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Estabilização da pandemia na Bahia será entre junho e julho, diz secretário de Saúde

Em entrevista durante live do bahia.ba, Fábio Vilas-Boas afirmou que os casos assintomáticos dificultam projeções precisas sobre pico de contágio.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou nesta segunda-feira (4) ser difícil precisar quando o estado chegará ao pico da pandemia do novo coronavírus, mas estima que a disseminação da doença deva entrar numa fase de estabilização entre os meses de junho e julho.

A projeção foi feita em entrevista ao repórter Matheus Morais, do bahia.ba, durante uma live do portal em sua conta no Instagram. Nos próximos dias, outros convidados participarão das transmissões.

“Nós estimamos que, com 10% da população infectada, você deverá ter já atingido o pico. Considerando os assintomáticos, lá pra meados do mês de junho, julho, a gente comece a entrar numa fase de estabilização do platô”, projetou o secretário durante a transmissão ao vivo.

“É difícil você fazer uma previsão com um grau de certeza maior, porque nós não temos um inquérito sorológico. Nós não saímos por aí fazendo dosagem de sangue de todo mundo pra ver qual o percentual da população já teve a doença de forma assintomática pra estimar qual é a diferença entre o que a gente está medindo e o que está acontecendo”, declarou Vilas-Boas.

Segundo autoridades sanitárias, o pico de uma epidemia acontece quando o número de pessoas infectadas é igual ao número de pessoas curadas. A partir de então, a quantidade de pacientes recuperados começa a superar o número de novos casos e a doença para de avançar.

“Em tese, você só vai atingir o pico quando 50% da população inteira estiver sido contaminada. Teria que contaminar 7,5 milhões de pessoas pra começar a no dia seguinte ter menos casos do que no dia anterior. É evidente que isso não vai acontecer num curto prazo. Isso vai continuar sendo transmitido. Mas, paralelamente, existe um grau de contágio que a gente não enxerga, que é o contágio assintomático”, explicou o secretário.

 

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