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Policiais da Bahia avaliam com naturalidade nome do novo diretor da PF

Para presidente do Sindipol, Rolando de Souza reúne condições de gerir a instituição; sindicalista, porém, avisa que não serão aceitas ingerências.

O Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (Sindipol-BA) avaliou com naturalidade o novo diretor da corporação, indicado e empossado nesta segunda-feira (4). A entidade considera que há a necessidade de se tranquilizar a população e unir esforços na luta contra o inimigo comum da humanidade atualmente: a Covid-19. Para José Mário Lima, presidente do Sindipol-BA, Rolando Alexandre de Souza tem condições de comandar a PF.

“Você muda seu time de acordo com o que você quer como objetivos administrativos. Essas mudanças precisam ser encaradas com naturalidade”, disse o presidente do Sindipol-BA. Mas acresccenta: “o que não irá acontecer, a meu ver algo fora de questão, é a ideia de que vai ocorrer qualquer tipo de ingerência ou investida na instituição, desvirtuando-a de sua missão institucional.”

O novo diretor é braço direito de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro e preferido do presidente Jair Bolsonaro para o posto até ter tido sua nomeação barrada no Supremo Tribunal Federal. Delegado da Polícia Federal de carreira, Rolando de Souza é desde setembro de 2019 secretário de Planejamento e Gestão da Abin, aonde chegou por indicação de Ramagem.

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