O Brasil registrou 726 novas mortes por Covid-19 e 38.937 novos casos da doença neste sábado (15). Dessa forma, o país alcança os 107.297 óbitos e 3.317.832 infecções desde o início da pandemia.Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 965, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.O Centro-Oeste é a única região do país que permanece com média móvel de mortes crescente em relação a 14 dias atrás. Os estados de Goiás e Mato Grosso se encontram estabilizados, enquanto o Mato Grosso do Sul apresentou uma redução de 27 pontos percentuais em relação aos últimos sete dias –a maior queda em três semanas.Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Tocantins apresentam elevação da média móvel de mortes. O estado do Paraná, que vinha registrando queda nos últimos 14 dias, apresentou crescimento em mortes de 22% e juntou-se ao grupo.O estado de São Paulo lidera o ranking com o maior número de mortes registradas em 24 horas, 167, e é seguido por Minas Gerais, que teve 101 novos óbitos no mesmo período.O Brasil tem uma taxa de 50,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 51,4 e 69,8 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 42,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 49.036 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos.Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 12,3 mortes por 100 mil habitantes.A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Fonte: Bahia Notícias