O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, cobrou celeridade nas investigações sobre o caso do médico encontrado morto no bairro da Barra, em Salvador, no último dia 12 de agosto.Na ocasião, o médico Gellis Prado, de 39 anos, que era homossexual, foi encontrado morto, em estado de decomposição, com hematomas na testa e na cabeça.Imagens da câmera de segurança mostraram um homem saindo do apartamento com uma mala e funcionários do prédio disseram em depoimento à polícia que se tratava de um garoto de programa que já frequentava o apartamento da vítima.Segundo Marcelo, o caso é caracterizado como crime de homofobia. “É um crime de homofobia pelo modus operandi, considerando que ele [a vítima] era homossexual. A pessoa que ele levou para casa com a intenção de fazer sexo, viu a oportunidade de cometer o delito. Isso é homofobia, sem dúvida”, ressaltou, em entrevista ao BNews.“Em grupos de WhatsApp e no Facebook, as pessoas estão cobrando uma solução para esse caso. Já está passando muito tempo e o caso pode esfriar, sem chegar a nenhuma conclusão. Tem registro das câmeras e também testemunhas que viram o suspeito saindo do prédio”, pontuou.O principal suspeito do crime já prestou depoimento à polícia, mas ninguém foi detido até o momento.
Fonte: Bahia Notícias