Dois médicos do Centro Amaury de Medeiros (Cisam), em Recife (PE), estão sendo investigados após supostamente terem entrado no quarto onde a menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio estava internada e a terem pressionado a não realizar o procedimento de aborto determinado pela Justiça e previsto em lei.
De acordo com reportagem do Fantástico, veiculada neste domingo (23), os profissionais, um obstetra e uma pediatra, não participaram do atendimento à criança.
O diretor clínico do Cisam, Olímpio de Moraes Filho, falou sobre o assunto. “O que a menina falou para mim é de constrangimento. Usando palavras religiosas. E se isso se comprovar, eu acho que é uma atitude antiética grave”, revelou à reportagem.
Segundo o G1 PE, o processo corre em sigilo, e está sendo apurado pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).
Fonte: Bahia Notícias