Países europeus tem reforçado medidas para tentar evitar uma nova alta dos casos de coronavírus. No primeiro semestre do ano os países do continente europeu registraram altas taxas de contágio e os sistemas de saúde ficaram à beira do colapso. Nas últimas semana o continente voltou a registrar os maiores números de novos casos, o que acendeu o alerta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (13) que 700 mil novos casos foram notificados na última semana na Europa. O número representa uma alta de 34% em relação à semana anterior.
Para tentar frear a ascenção de uma nova onda, a França decidiu adotar o toque de recolher nas maiores cidades do país. O anúncio foi feito pelo presidente Emmanuel Macron nesta quarta-feira (14).
Portugal entrará em situação de calamidade a partir da meia-noite desta quinta-feira (15), traz reportagem do G1.
De acordo com o portal, o número de novos casos está relacionado com a realização de mais testes. Entretanto, houve crescimento de mortes, ainda que em uma proporção menor, de 16%.
Os médicos alertam que muitas das novas infecções são em jovens, que têm sintomas mais leves da Covid-19. O maior problema, no entanto, é que eles podem transmitir o coronavírus aos mais velhos.
Na Alemanha foram proibidas até o fim do ano grandes aglomerações em áreas de alta taxa de infecção; além disso pessoas que chegam de países onde há altas taxas de contágio precisam fazer testes de Covid-19 ao desembarcar e precisam se isolar durante 14 dias; aqueles que forem pegos sem máscara no transporte público ou em lojas podem ser multado em 50 euros.
Já na Espanha no dia 9 de outubro, o governo impôs um estado de emergência de 15 dias em Madri; as pessoas não podem entrar ou sair da capital por motivos não-essenciais, mas é permitido ir ao trabalho e à escola; ficou proibido o contato social entre pessoas de áreas diferentes da cidade; Hotéis e restaurantes têm capacidade limitada e precisam fechar às 23h; Eventos familiares e sociais estão limitados a seis pessoas; e máscaras são obrigatórias no transporte público e em locais fechados. As informações são do G1.
Fonte: Bahia Notícias