Não faltam articulações, no plano nacional e entre estados e municípios, no sentido de viabilizar o melhor presente esperado para o Ano Novo: uma vacina capaz de imunizar contra a Covid-19. Os preparativos da rede de saúde para o favorável momento, tão aguardado, já ensaiam suas primeiras etapas, aguardando a eficácia do medicamento nos testes clínicos já em andamento.
A ciência trabalha no seu tempo, sem arriscada aceleração, ao verificar hipóteses, mas de pouco adiantaria o sucesso dos pesquisadores se os 30 mil postos do Sistema Único de Saúde (SUS) estiverem sob desmonte.
Antes do Ano Novo, um Feliz Natal teria como generoso Papai Noel o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da Organização Mundial da Saúde, formado por epidemiologistas de renome, pesquisando de forma integrada.
A oportunidade de acesso do Brasil a mais de um tipo aprovado de vacina não é apenas um sonho, mas algo considerado provável, de acordo com resultado dos debates promovidos recentemente pela Sociedade Brasileira de Imunizações. A participação do Brasil no consórcio Covax, organizado pela Organização Mundial da Saúde, é fiadora do otimismo de quem aposta na vacina, exceto se não houver vontade política – e, neste caso, deve-se admitir conjecturas com base na irracionalidade.
Entre o otimismo exagerado e sombrios obstáculos, é possível encontrar mediania na busca de proteger, inicialmente, 10% da população, até o final de 2021, com o desenvolvimento certeiro de algumas das nove vacinas possíveis. Além do Covax, há parceria com Oxford para nacionalização da vacina pela Fundação Oswaldo Cruz, além do elo entre governo de São Paulo e a fábrica chinesa Sinovac, incluindo a participação da prefeitura de Salvador no projeto CoronaVac.
Ao lançar-se ao mundo, como projeção de seu empenho, a ciência produz corrente de solidariedade em torno da salvação da espécie: 80 países ajudam outros 92 com menos recursos, em esforço planetário de captar US$ 18 bilhões para o plano salvador.
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–> Fonte: A Tarde
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Fonte: Bahia Notícias