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Como ter uma alimentação mais saudável sem gastar tanto?

A consciência sobre a necessidade de se alimentar de forma balanceada, comer frutas, verduras e legumes e se exercitar é algo que é bastante difundido. Ninguém duvida desse conhecimento. 

 

Mas o dia a dia frenético, especialmente nas grandes cidades, e os altos custos de produtos orgânicos e frescos pode ser um impeditivo, especialmente nas famílias maiores em que os responsáveis podem não ter tempo de trabalhar, buscar e levar os filhos na escola e ainda providenciar refeições perfeitamente balanceadas todos os dias.

 

Como encontrar esse equilíbrio? Abaixo estão algumas dicas e já antecipamos que a ciência e a tecnologia podem ser grandes aliadas nessa batalha. 

 

Auto-conhecimento e informação

Primeiro de tudo, é preciso saber quais são as suas necessidades e, se for o caso, das pessoas pelas quais você é responsável. As necessidades nutricionais diárias variam de pessoa para pessoa e por isso é preciso ter pleno conhecimento disso. 

 

Crianças precisam de uma dieta completamente diferente de idosos. Se entram em cena comorbidades ou deficiências de vitaminas, cálcio ou potássio, essa mudança é ainda maior. 

 

Por isso é preciso ter plena consciência de seu estado atual, inclusive com ajuda da medicina. Um simples exame de sangue basta para entender os seus níveis dos nutrientes mais importantes e o que precisa de atenção.

 

Ao se alimentar, procure todas as informações sobre seus alimentos e pratos preferidos. Uma forma simples para isso é ver a tabela nutricional na embalagem de cada produto: ali estão informadas calorias, quantidade de proteína e também de açúcar, gorduras saturadas e sódio. 

 

O processo para descobrir isso se chama titulação e aqui a ciência está do seu lado novamente. Com um instrumento chamado titulador, profissionais especializados conseguem definir o que há em cada alimento e trazer essas informações com a devida importância e imparcialidade.

 

Esse processo também é feito pelos grandes produtores, que podem melhorar seus produtos e seguir as normas e leis, que cada vez estão mais atentas e duras com os usos de produtos químicos que podem ser nocivos a longo prazo para as pessoas. Como sempre, maior transparência sobre o que está ali e conscientização sobre benefícios e malefícios funciona a favor das pessoas e da sociedade.

 

No caso das frutas, verduras e legumes, cada um cumpre uma função e traz um “presente” para seu corpo, seja a laranja, abacaxi e morango com Vitamina C, ovos, leite e carne com a vitamina B12 e abacate, amêndoas e também ovo para a Vitamina E.

 

Comparação de preços e oportunidades

A tecnologia também foi uma mão na roda para o comércio, tanto para empresas colocarem seus produtos online e poderem vender a qualquer hora do dia sem ter que abrir as portas de uma loja e todos os custos que isso acarreta, e também para as pessoas, que podem comparar preços e sempre escolher o que mais convém.

 

Alguns aplicativos podem ser especialmente úteis para encontrar excelentes oportunidades e ao mesmo tempo fazer bem. É o caso do Food to Save e o Refood, que conecta padarias, restaurantes e estabelecimentos de alimentação que têm produtos prestes a serem descartados e vendem por preços reduzidos e ainda com excelente qualidade.

 

Esses aplicativos já atuam em mais de uma dezena de cidades brasileiras e trazem grandes oportunidades. Mas aplicativos de supermercados grandes também podem ser de grande ajuda para comparar preços e fazer as melhores compras, poupando tempo que antes teria que ser gasto indo em cada loja.

 

Todavia, algumas vezes em grandes supermercados é normal ver muitos produtos orgânicos que não necessariamente são saudáveis ou então preços caríssimos pelo “luxo” de comer mais saudável, o que afasta muitas pessoas e as joga nas mãos dos produtos industrializados e que são fáceis de consumir e baratos.

 

Por fim, a compra direta com pequenos produtores também pode ser uma forma de adquirir e consumir produtos frescos por preços menores, já que elimina intermediários e dá dinheiro direto para quem está produzindo o alimento. 

 

Uma feira pode ser um excelente exemplo disso. Nem toda solução para comer bem precisa ser hiper-tecnológica!

Fonte: Bahia Notícias