Em entrevista em comemoração ao 100º episódio do Projeto Prisma na tarde desta segunda-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues elencou a saúde e educação como os principais desafios enfrentados pela sua gestão à frente do Executivo estadual em 1 ano e meio de governo.
Sobre a saúde, o governador destacou os esforços para diminuir a fila de regulação, alvo constante de críticas da oposição. Jerônimo aposta que com a chegada de novos hospitais e parcerias com os prefeituras, a espera por atendimento pode sofrer uma drástica redução.
“Quando há um surto de dengue, uma frente fria, com 10, 15 dias de muitas crianças com problemas respiratórios, as pessoas acabam correndo para o atendimento em hospitais e postos de saúde o que acaba resultando em um pico. Quando isso não se estabelece, temos que atacar o principal problema que é a regulação. Estamos chegando com mais hospitais. Entregamos um em Teixeira de Freitas, o Costa das Baleias, estamos construindo em Jacobina e em Alagoinhas. Então nós vamos fechar um ciclo no qual nós teremos em todas as regiões da Bahia um grande hospital de alta complexidade. Eu quero chegar nisso até o final do ano que vem, para que depois eu possa pegar uma grana para ajudar os municípios a fazerem sua atenção básica, com a construção de postos de saúde, pequenos hospitais e maternidades”, afirmou o governador.
Sobre a educação, ele frisou na formação dos estudantes. Jerônimo avaliou que é preciso que os governos municipais, estaduais e federal se unirem para a melhora da aprendizagem no ensino público.
“Estamos praticamente todo dia entregando uma escola naquele padrão de educação em tempo integral, mas se eu não fizer a cura na educação básica, como Fundamental 1, 2 e Creche, se eu não tenho as crianças numa idade adequada dentro das creches, ele já começa defasada. Se ele não estiver no Fundamental 1 na idade correta ele vai para o Fundamental 2 com dificuldades e não vai ter um Ensino Médio e não vai chegar na universidade. Não dá pra dizer que é culpa do estado ou do governo federal. Se não houver uma federação em torno disso, não vai resolver o problema.
Fonte: Bahia Notícias