O governador Jerônimo Rodrigues (PT) endossou o nome de Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil, na disputa por uma vaga no Senado em 2026. A fala do chefe do Palácio de Ondina ocorreu nesta segunda-feira (27), durante a participação do petista no Encontro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia (FETAG-BA) em Feira de Santana.
Em seu discurso no evento, Jerônimo classificou Rui Costa como um “nome justo” para a chapa majoritária do ano que vem. O governador destacou ainda a trajetória do correligionário e pontuou que a decisão a ser tomada sobre os candidatos tem como premissa “unir” o grupo político.
“Na política, a gente segue a regra das omeletes — não se faz omelete sem quebrar ovos. Nós não estamos padecendo, estamos sofrendo o fato de termos três bons nomes. O nome de Rui Costa é um nome justo, pela experiência dele, pela forma como ele ajuda o presidente Lula. É justo que a gente possa analisar e tomar uma decisão que una o grupo”, destacou Jerônimo.
O posicionamento do governador expõe os entraves sobre as candidaturas eleitorais de integrantes do próprio grupo. Em meio ao apoio à chapa “puro-sangue”, Angelo Coronel pode ser rifado da majoritária. O senador tem defendido a permanência na disputa pelo Senado, descartando concorrer a qualquer outro cargo eletivo.
Em maio, o presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD) na Bahia, Otto Alencar, cravou, em entrevista ao PodZé, “não haver problema nenhum” em romper com o Partido dos Trabalhadores (PT) caso Coronel seja preterido.
O baiano defendeu a permanência do aliado na disputa pela reeleição, a qual ele considerou como um “direito legítimo dado pela legislação”.
Pesquisa
Em um cenário sem Jaques Wagner divulgado pela pelo Real Big Data em setembro, Rui Costa aparece à frente de Angelo Coronel na corrida pelo Senado. O petista computa 26% das intenções de voto contra 17% do atual senador.
A pesquisa realizou 1.200 entrevistas entre 18 e 19 de setembro através de consultas telefônicas. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: BNews