Atingir as metas climáticas globais exige atuação conjunta de governos, empresas e sociedade civil, é o que afirma Mariana Lisboa, presidente da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e convidada desta terça-feir (28), do programa ‘Por dentro da COP 30’, do BNEWS. Para ela, nenhum desses atores consegue avançar sozinho, e o sucesso depende da colaboração entre todos.
“Eu costumo dizer que esse é um jogo em que todos ganham ou todos perdem. Daí eu não vejo como cada ator agir individualmente, nem a sociedade civil, nem a iniciativa privada e nem o poder público.”
“O poder público tem um papel fundamental de editar políticas públicas adequadas, fomentar uma regulamentação apropriada e fiscalizar o que está sendo feito corretamente ou não. Mas tudo isso também dependerá da atuação das empresas, que têm a capacidade de inovar, escalar e incentivar o poder público a agir de forma adequada. A sociedade civil, por sua vez, ao fazer escolhas conscientes, incentiva a bioprodução e tem o poder de cobrar ações corretas tanto do poder público quanto das empresas”, afirmou Mariana.
A presidente destacou ainda que empresas podem acelerar a transição para uma economia de baixo carbono por meio de inovação e práticas sustentáveis, enquanto a sociedade civil atua como força de pressão e consumo responsável.
“Não existe bioproduto sem bio consumidor. O consumidor consciente é fundamental para fomentar práticas sustentáveis e exigir responsabilidade ambiental, social e de governança de empresas e governos”, completou.
Mariana ressaltou que apenas a atuação integrada desses três setores permitirá que o Brasil cumpra suas metas climáticas e fortaleça sua posição no cenário ambiental global, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade.
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Fonte: BNews