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Defesa de Binho Galinha quebra silêncio após nova denúncia contra deputado; confira

A defesa do deputado estadual Kléber Escolano, Binho Galinha (PRD), manifestou-se após o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) ajuizar uma nova denúncia contra o parlamentar. 

Em nota, o advogado Gamil Foppel classifica a nova denúncia contra Binho Galinha como uma “prova cabal de que houve um manifesto abuso nas imputações” contra o cliente. 

O jurista defende que a denúncia é originária de uma “Investigação frágil” e que a “Autoridade Policial, na representação que deu origem ao casal, inflou a apuração”. 

“[Foram inseridas] condutas que não resistem a qualquer análise lógica, séria e coerente. Na fase inquisitorial, colocaram um rosário de inexistentes crimes, sem qualquer análise lógica, séria e coerente. Na fase inquisitorial, colocaram um rosário de inexistentes crimes, sem qualquer tipo de sustentação nos fatos e nas provas”, diz o comunicado. 

“O que resta é uma denúncia frágil, de franciscana pobreza probatório-científica, que nada de novo tem, que recorrer a ‘fatos requentados’ e desprovidos de qualquer contemporaneidade para tentar, artificialmente, criar uma sensação de atividade contínua”, acrescentou.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Binho Galinha é acusado de é acusado de continuar comandando a organização criminosa sediada em Feira de Santana mesmo após a deflagração da ‘Operação El Patrón’.

As apurações sobre o caso apontam que o grupo criminoso manteve as atividades ilícitas através de laranjas para a movimentação de recursos e ocultação de bens.

“Interessante é o ensurdecedor e eloquente silêncio por parte de órgãos de controle que, há menos de trinta dias, mencionaram pelo menos uma dezena de incorridos crimes, que agora, eles mesmo afirmam que não tem como sustentar. A investigação quando sai dos holofotes e do alarmismo, murcha e é reduzida ao que verdadeiramente representa: um nada probatório”, complementa. 

Binho Galinha foi preso em 3 de outubro após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo com foro privilegiado. Em fevereiro de 2025 e em dezembro de 2023, o parlamentar foi denunciado pelo MP-BA por por lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.

 

Fonte: BNews