O goleiro Agustín Rossi, titular do Flamengo e nascido na Argentina, está em processo para obtenção da cidadania brasileira e, em caso de sucesso, pode até ser convocado para jogar na Seleção Brasileira.
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Em 2020, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) flexibilizou as regras para mudança de nacionalidade. De acordo com o ge, em caso de atletas que desejam ter uma nova nacionalidade ao longo da vida, exemplo do Rossi, ele deveria cumprir algum dos requisitos impostos pela entidade.
I- ter nascido no país desejado;
II- ter pais ou avós nascidos no país, ou tenha vivido no país por ao menos cinco anos.
Vale ressaltar que em casos de um atleta disputar Copa do Mundo ou copas continentais, em qualquer período, o jogador fica ligado à seleção sem nenhuma chance de mudança. Também não pode disputar mais de três partidas oficiais pela seleção que pretende abandonar antes dos 21 anos e ter a nacionalidade do país que deseja deixar de representar.
A última partida do país precisa ter ocorrido há pelo menos três anos. Rossi foi convocado aos 26 anos, para o jogo contra a Bolívia, nas Eliminatórias, em setembro de 2021, mas não entrou em campo. Para conseguir a cidadania brasileira, é preciso seguir pré-requisitos básicos. Confira.
- residência em território nacional;
- prazo mínimo de quatro anos;
- comunicar-se em língua portuguesa;
- não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.
Filipe Luís, técnico do Flamengo, comentou em entrevista coletiva após a classificação na Libertadores contra o Racing, na Argentina, sobre a provável naturalização de Rossi e brincou com a história.
Você imagina um argentino jogando um Mundial pelo Brasil? Não vejo (risos). Mas tem nível. Eu sinceramente não vejo nunca um argentino de nascimento vestindo a camiseta da Seleção. Mas, claro, tem todo o direito do mundo de ganhar o passaporte”, comentou o técnico do Flamengo.
Fonte: BNews