A ministra da Cultura, Margareth Menezes, embarca nos próximos dias para o Egito. Ela deve participar de eventos como a inauguração do Grande Museu Egípcio, no Cairo. No entanto, Margareth vem sendo criticada pelo momento em que visita o país africano. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Receba as principais notícias de Política no canal do BNews no WhatsApp
Margareth vai ao Egito durante o período em que será votado o projeto de lei que regulamenta o streaming no Brasil, que causou duas consequências nos últimos dias.
De acordo com o colunista, a ausência da ministra do debate sobre o projeto já causou ao menos duas consequências. A primeira foi a irritação do meio audiovisual. Cerca de 220 importantes diretores, roteiristas e atores assinaram uma carta-manifesto enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticando o relatório feito pelo deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e o que consideram pouca atenção do Ministério da Cultura ao projeto.
Na carta-manifesto, os representantes do meio audiovisual disseram que o relatório “apresenta uma série de equívocos técnicos e conceituais e traz graves consequências para o futuro do nosso cinema, pode ser votado no início de novembro, sem a devida escuta e pactuação – pior, sem considerar a opinião dos maiores interessados no tema: o setor audiovisual independente brasileiro.”
Com isso, Margareth vem sendo alvo de críticas de membros do audiovisual, que estão usando o maior sucesso da carreira da ministra como cantora a canção, a canção “Faraó” (“Eu falei faraó/Ê, faraó/Ê, faraó/Ê, faraó/Ê, faraó/Que mara-mara-mara-maravilha, ê/Egito, Egito, ê) para ironizar o destino da viagem.
Fonte: BNews