Os blocos afro Filhos de Gandhy, Olodum, Ilê Ayê, Cortejo Afro, Male Debalê e o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) entraram com uma representação na Corregedoria da Defensoria Pública da União (DPU) contra o defensor Jovino Bento Júnior. O servidor ajuizou ação contra a varejista Magazine Luiza após a empresa ter aberto um programa de estágio exclusivo para negros (saiba mais aqui). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo jornal O Globo.
Na ação contra a varejista, o defensor alegou que a conduta da empresa é discriminatória. Além disso, pediu uma condenação de R$ 10 milhões por danos morais. Já na representação, os blocos argumentam que o autor pretende constranger judicialmente a empresa para que o programa seja modificado.
Os blocos também afirmam que não há argumentos do defensor. “Não traz elementos probatórios mínimos que demonstrem a existência de dano moral ou material a interesses difusos ou coletivos de grupos vulneráveis”, apontam os reclamantes, dizendo que seria uma forma “inusitada e temerária” de “tentar esconder” o verdadeiro objetivo: defender o teratológico “racismo reverso”.
Fonte: Bahia Notícias