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Debatedores apontam favoritismo de Bruno Reis e maior viabilidade de Denice entre opositores

O favoritismo do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) na corrida eleitoral pela prefeitura de Salvador e a possibilidade de crescimento da candidatura da Major Denice (PT) foram pontos levantados pelos participantes da edição do A TARDE Conecta desta quinta-feira, 24, que debateu os resultados do levantamento A TARDE/Potencial Pesquisa sobre o pleito municipal.

O colunista Levi Vasconcelos, de A TARDE, reforçou que, além de liderar a sondagem com 35% das intenções de voto e ter a menor rejeição entre os postulantes (28%), Bruno está envolvido em uma disputa central para o prefeito ACM Neto, seu principal cabo eleitoral. “Bruno está em uma posição bastante confortável. A rejeição é a menor. E ele tem ACM Neto como padrinho, que não só é um prefeito muito bem avaliado, como aposta todas as suas fichas nessa eleição, que é ponto fundamental para ele seguir a sua trajetória”, afirmou Levi.

O co-editor do site BNews, Eliezer Santos, apontou outro aspecto favorável a Bruno, no seu entendimento. “Para além da campanha na TV e no rádio, acho que Bruno tem a vantagem do exército de candidatos a vereadores trabalhando diuturnamente nas comunidades. São 15 partidos com Bruno Reis. Com a pandemia, essas lideranças já estão trabalhando há seis meses na campanha. Não vão começar agora. O trabalho miudinho nas comunidades faz uma grande diferença em uma campanha municipal”, disse.

Sócio do site bahia.ba, o publicitário Fábio Lima destacou que, mesmo com o favoritismo de Bruno, o PT e Denice reúnem as condições para buscar o segundo turno. “Rui partiu para o tudo ou nada e sabemos que ele e Neto são brigadores. O PT tem uma militância. E há o aspecto Bolsonaro. Tem uma parcela da cidade que se vê representada por ele. Em quem isso vai se refletir?”, observou.

Para Lima, a disputa “já esteve mais perto” de ser resolvida no primeiro turno. “Quando você parte de um partido com musculatura e um governador bem avaliado, não é razoável achar que Denice vai terminar com 10%”, acrescentou, sobre o fato da major ser a candidata do governador.

O repórter Rodrigo Daniel Silva, da Tribuna da Bahia, destacou, além do crescimento de Denice, o Sargento Isidório (Avante) pode acabar “desidratando” durante a campanha. “Acho que pode acabar se repetindo com ele o que houve em 2016. Havia a expectativa de que ele pudesse tirar votos do prefeito ACM Neto, que buscava a reeleição naquele momento, e ele acabou desidratando”, declarou.

Rodrigo também questionou qual será a estratégia usada pela campanha de Denice, já que em 2016 a esquerda tentou, sem sucesso, nacionalizar a eleição municipal, ao associar a imagem de Neto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e à figura do sucessor, Michel Temer (MDB).

Diretor da Potencial Pesquisa, Zeca Martins notou que, apesar dos adversários classificarem o vice-prefeito como “desconhecido”, somente 15% dos entrevistados afirmaram não conhecê-lo suficientemente bem para opinar. Martins destacou ainda o direcionamento do eleitorado de Lídice da Mata (PSB), após a retirada de sua candidatura, para a major – cuja vice, Fabíola Mansur, é do PSB – mas também para Olívia Santana (PCdoB). “Aqueles 10%, 12% de Lídice mostram que há uma coerência nessa migração do eleitor de centro-esquerda, que caminhou para o PCdoB e o PT”, disse.

Os debatedores também discutiram as chances de Cezar Leite (PRTB) se firmar como candidato do bolsonarismo na eleição de Salvador e influenciar um possível segundo turno, retirando votos do candidato do DEM.

Rodrigo disse acreditar na possibilidade de Cezar atrair o voto de uma fatia bolsonarista do eleitorado, sobretudo de uma elite empresarial insatisfeita com medidas restritivas adotadas pela prefeitura e governo do Estado durante a pandemia.

Eliezer lembrou, entretanto, da disputa travada entre Cezar e seu colega vereador Alexandre Aleluia (DEM) para ser o grande representante da direita bolsonarista na Bahia. E o diretor da Potencial acrescentou que, a despeito do posicionamento de Cezar, é preciso também verificar qual seria o comportamento de seu possível eleitorado caso percebesse a chance de um segundo turno com a presença do PT.

O movimento poderia, segundo Martins, gerar um efeito inverso, como observado na eleição presidencial de 2018, quando o eleitorado antipetista migrou para Jair Bolsonaro diante do crescimento do PT.

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–> Fonte: A Tarde

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