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Rui defende fusão de partidos e fala sobre disputar presidência da República
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), concedeu uma entrevista ao Jornal da Fórum. Na entrevista muito direta e reta, sem ficar naquelas típicas dos políticos que estão à frente de cargos públicos.
Entre outras coisas, ao responder uma pergunta sobre se é pré-candidato à presidência da República e se por acaso não tiver espaço no PT ele estaria disposto a ir para o PSB, como alguns veículos de comunicação chegaram a especular, Rui foi categórico. Disse que se filiou no PT em 1982, com 19 anos, que vai ficar no partido e que não é político por herança familiar, mas por compromisso pela luta do povo. Neste momento lembrou de quando tomava pirão de café na hora do almoço por não ter o que comer. Pirão de Café, segundo Rui, é um mexidão de café com farinha. Algo que serve pra enganar a fome.
Uma parte tocante da entrevista, do ponto de vista político, foi quando, no momento quando defendeu que depois das eleições municipais todos os democratas devem se sentar pra conversar e alinhar um programa mínimo a ser defendido para 2022. E que mesmo que não haja consenso de candidatura única que todos firmem um pacto para o 2º turno contra Bolsonaro. “O que não dá é pra um ir pra Paris e outro para o Chile, depois….”.
E neste momento, Rui lançou uma ideia inédita. Defendeu que PT, PSB e PCdoB pensem numa fusão partidária, que poderia levar a uma nova sigla com mais de 100 deputados.
“As propostas desses partidos não são tão diferentes e essa fusão poderia gerar o maior partido do Brasil”, defendeu.
Mais pra frente na entrevista, ao falar da política de segurança pública, Rui também defendeu que está na hora de o Brasil discutir a descriminalização da maconha e afirmou que muitos jovens têm sido mortos e presos por conta de envolvimento com o tráfico.
A entrevista merece ser assistida na íntegra. E merece ser analisada com olhos de quem busca entender os movimentos para 2022. A Fórum arrisca dizer que Rui Costa é pré-candidatíssimo à presidência da República. E pretende reconstruir a Frente Popular (PT, PSB e PCdoB), mas dessa vez numa única sigla. Se esse projeto avançar, ele deve tentar ser o candidato da conciliação das três forças. E se vencer Salvador e grandes cidades da Bahia, isso pode ganhar força.
Assista:
Fonte: Acesse Política
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