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Com 708 registros em 24 horas, Brasil passa de 136 mil mortos por Covid-19

O Brasil registrou 708 novas mortes pela Covid-19 e 90.913 casos da doença neste sábado (19). Dessa forma, o país chegou aos 136.565 óbitos pelo novo coronavírus e a 4.528.347 pessoas infectadas desde o início da pandemia.Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 756. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila). A média ainda está em patamares elevados.O número de mortes por 100 mil habitantes do Brasil (65,2) agora é igual à taxa da Espanha. O Brasil, dessa forma, tem uma das maiores taxas de morte por 100 mil habitantes no mundo, com um indicador maior inclusive que o dos EUA (60,9), que tem o maior número absoluto de mortes pela doença (199.082), e de outros países europeus como Itália (59,1) e França (46,7).No munto inteiro, segundo relatório da Universidade Johns Hopkins (EUA), já foram registrados 30.611.684 casos de Covid-19 e 953.820 mortes.Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado aponta 4.528.240 casos de Covid-19 registrados no país desde o início da epidemia, com 136.532 mortes.Foram, segundo o acompanhamento feito pela pasta, 33.057 novos casos confirmados da doença nas últimas 24h, com 739 novos óbitos.O número pode ser maior, já que há 2.316 mortes ainda em investigação.A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Fonte: BNews

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