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Centro Histórico: prefeitura e Iphan discutem ações para transformar casarões degradados em domicílios
A Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (Iphan-BA) discutiram, nesta quinta-feira (8), o programa municipal de moradias do Centro Histórico, que tem como objetivo recuperar casarões em estado de degradação e transformá-los em domicílios.
Com o tema, “Centro Histórico – fortalecimento de vínculos como forma de prevenção”, o debate integra a programação da “Semana Nacional de Desastres, evento organizado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) em parceria com a Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis).
Para a presidente da FMLF, Tânia Scofield, é fundamental entender a dinâmica do Centro Histórico, que tem pontos muito peculiares. “Naquele local temos música, dança e grande movimentação de grupos sociais. Entendemos que a preservação está diretamente ligada à movimentação de pessoas, mas não apenas no aspecto cultural. O grande desafio é fazer acontecer o programa de habitação, que vai viabilizar a conservação das edificações e a recuperação dos imóveis abandonados. Precisamos ofertar condições para que as pessoas trabalhem, morem e viviam no Centro Histórico”, frisou.
De acordo com a prefeitura, o programa de habitação terá três fases, sendo que a primeira delas abrange a área que vai da Igreja do Corpo Santo (esquina com a Praça Cairu) até o Plano Inclinado Gonçalves. Já a segunda fase vai do Plano Inclinado Gonçalves até a Associação Comercial da Bahia, Por fim, a terceira compreende a região do Plano Inclinado Pilar, próximo à Praça Marechal Deodoro. Inicialmente, a iniciativa está focada na primeira fase. A FMLF já identificou 17 imóveis desocupados ou subutilizados (com apenas o térreo sendo utilizado), com potencial construtivo para 200 apartamentos.
De acordo com a presidente da FMLF, outra questão importante para assegurar o desenvolvimento do Centro Histórico é criar a ambiência da moradia, ofertando a estrutura para o funcionamento de um bairro. “Não basta apenas ter o espaço físico para morar. Tem que ter a padaria, a farmácia, o açougue, o bar que a pessoa frequenta. São desafios que precisam ser trabalhado com ações”, destacou Tânia.
Fonte: BNews