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Hilton Coelho propõe criação de banco municipal para estimular economia de Salvador
Dando continuidade à série de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Salvador, o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, recebeu, na manhã desta quarta-feira, 23, Hilton Coelho (PSOL). Entre outras propostas, o candidato pretende criar, caso eleito, o primeiro banco municipal com o objetivo de estimular a economia local.
“A nossa perspectiva para fomentar o trabalho na cidade de Salvador é criar o primeiro banco municipal. É possível ter um banco na nossa cidade que capte recurso e coloque uma alternativa ao ‘esquemão’ do mercado financeiro que engole o nosso orçamento. É possível criar uma alternativa em que as pessoas não depositem no Bradesco, não depositem no Itaú, depositem no banco da sua cidade, que vai estimular a atividade econômica aqui e vai fazer com que a renda esteja não apenas no setor produtivo, mas circulando dentro da própria cidade”, explicou.
De acordo com ele, para fazer valer esta ideia de criação do banco municipal, já existem muitas experiências, inclusive em comunidades, que têm o seu banco próprio. “A cidade de Salvador vai ter o primeiro banco do povo da cidade de Salvador”, garantiu. O candidato falou, também, de propostas para a geração de emprego.
“Existem possibilidades de nós generalizarmos as usinas de recicláveis se elas deixarem de ser um monopólio das empresas privadas, deixarem de ser uma concessão feita no município para essas empresas privadas, que monopolizam a reciclagem dos resíduos sólidos na cidade. As grandes empresas não realizam e não deixam realizar. A ideia é começar com usinas que sejam regionalizadas e criar um fundo para esta atividade econômica, de modo que nós possamos aproveitar o potencial de que cada bairro de Salvador pode ter uma usina”, afirmou.
Liberalismo
Questionado sobre o momento do país, de defesa de certo liberalismo, que mira na contramão do que é defendido pelo candidato, que é a participação popular no processo de discussão do estado, Hilton Coelho argumentou.
“A noção de que o privado tem o papel central nas atividades, do ponto de vista com o estado, chamado de parceria público-privada, o Congresso Nacional já avaliou todos os processos de privatização e sempre constatou que o público sempre saiu perdendo nessa relação. Se a gente for ver hoje, são milhões e milhões que saem do grande ‘esquemão’ que foi montado na Fonte Nova para restringir ainda mais a participação da população”.
E prosseguiu: “A Fonte Nova é apenas um exemplo. Essas parcerias público-privadas geralmente vêm com um discurso de que a iniciativa privada vai trazer recurso, mas, na verdade, as prefeituras, o Estado entram com uma parte, que é o que eles colocam no projeto, mas o grosso é financiamento do BNDES, da Caixa Econômica, de bancos públicos, que aportam recurso nesses empreendimentos, beneficiando os esquema da iniciativa privada”.
Então, como viabilizar um possível diálogo com diversos segmentos da iniciativa privada? “O empresariado na nossa cidade vai ter toda condição de participar nesses processos de definição direta. Ele vai ser ouvido como parte da cidade, mas não vai ser entendido como grupo que, de maneira subterrânea, decide as coisas à revelia do interesse público. O central é nós colocarmos o público no posto de comando”, garantiu.
Pós-pandemia
Ainda vivemos um momento de incertezas acerca do futuro próximo, em função da pandemia da Covid-19 (novo coronavírus), que provocou uma crise na saúde, afetando diversos setores, especialmente o de serviços. A sugestão dada pelo candidato do PSOL para superar esta fase foi discutir a saúde básica na cidade.
“Isso acontece, também, porque temos uma cidade que historicamente sacrificou sua atenção básica. Todo mundo que dialoga com este tema sabe que priorizar a atenção básica é esvaziar a necessidade da média e alta complexidade. Salvador é a única capital que não paga o piso dos agentes de saúde de combate a endemias, categoria que é central para este diálogo direto com a população em relação à pandemia e prevenção”.
Hilton Coelho finalizou ao dizer que realizará uma grande conferência no campo da saúde, que envolva todas as categorias do serviço público. “Servidor público na cidade de Salvador vai deixar de ser adversário da prefeitura, porque a máquina se coloca dessa forma, inclusive defendendo essa famigerada reforma administrativa. Vamos ter uma relação em que os servidores vão ser ouvidos diretamente, seja para reestruturação da rede ou definição das carreiras”.
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–> Fonte: A Tarde
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