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Debate apático e “robótico” deixa padrinhos nada satisfeitos com a postura de seus afilhados
O primeiro debate entre os prefeituráveis de Salvador realizado na noite desta quinta (01), em alguns momentos parecia até ‘debate em dupla’.
Os marqueteiros exageraram na dose com seus “robôs” que tentaram disfarçar o nervosismo e quase quebraram o pobre do púlpito.
Olívia Santana (PCdoB), tentava a todo momento ser simpática mas não conseguiu passar credibilidade e ficou patente o sorriso forçado e a falsa emoção quando falou do seu passado.
Já deputado Bacelar (Podemos) estava claro que veio com a missão de atacar o prefeito ACM Neto. Bacelar deve ter deixado seu amigo e advogado Michel (irmão de Bruno) irritado com a descortesia com o irmão.
Denice (PT) tentou a todo momento passar simpatia e até conseguiu na sua primeira intervenção, depois ficou patente que o treinamento não surtiu o efeito desejado, apesar do sorriso forçado tentando ser simpática. A Denice natural talvez surtisse mais efeito. Seus tutores exageraram na dose.
Esqueceu até do seu padrinho, o “Gov” Rui, que não deve ter ficado nada satisfeito.
O Pastor Sargento Isidório (Avante) ninguém esperava nada de novo, mas parece que seu padrinho o Senador Angelo Coronel está conseguindo lhe dar um “polimento”. O pastor ainda precisa entender que não está em pregação e deixar de ser prolixo, mas veio bem melhor do que há quatro anos. Com essa mudança pode ser que chegue na disputa do segundo turno com Bruno.
Celsinho Cotrim (Pros) foi o mais embasado e com postura simpática e firme. Pode surpreender nas urnas e obter grande votação principalmente por estar ladeado pelo ex-deputado Manassés e o ex-boxeador Popó. Ao citar João Henrique mostrou reconhecimento apesar de só perder votos com essa indexação.
Bruno Reis (DEM), estava muito nervoso e artificial, deve ter deixado em êxtase os “Menudos” da Prefeitura que ainda não digeriram a sua indicação à candidato. Se queixam que a vaidade tomou conta dele e que já está de “pescoço grosso”. Pode vir a ser a grande zebra negativa dessa eleição.
Surpreendentemente não citou uma única vez o nome de seu “mestre” e grande eleitor ACM Neto.
Sem Neto, Bruno não existiria nessa campanha. Será já um ensaio de rebeldia? Fica a pergunta no ar.
Hilton Coelho (Psol), foi o único que “pegou ar” ao provocar Isidório sobre o voto favorável à Reforma da Previdência, mas sua declaração mais marcante e hilária foi sobre a ideia de fundar o “banco do povo de Salvador”. Será possível? Devagar deputado, o povo não vai comer essa piada!
Enfim, foi um primeiro encontro “morno”, quase frio. O que nos resta é esperar os próximos debates para ver se alguém acrescenta um “dendê” ou uma “pimenta” nesse molho. Os candidatos devem se reencontrar novamente no próximo dia 24 de outubro, no debate promovido pela TVE. Frustração total.
Veremos o que vem por aí!
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