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“Foi preciso a intervenção do Ministério Público para que o povo de Salvador volte a ter 100% da frota de ônibus”, comenta Olívia
Foto: Amanda Oliveira A candidata à Prefeitura de Salvado, Olívia Santana 06 de outubro de 2020 | 15:53
“Foi preciso a intervenção do Ministério Público para que o povo de Salvador volte a ter 100% da frota de ônibus”, comenta Olívia
A candidata à Prefeitura de Salvador pela coligação “Experiência, Amor e Raça” (PCdoB/PP), Olívia Santana, afirmou que a intervenção do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para garantir a circulação de 100% da frota de ônibus na capital baiana só mostra “o descaso do prefeito ACM Neto com a mobilidade urbana na cidade”.
“Não é possível que em plena pandemia, que já ceifou mais de 6 mil vidas no nosso estado, o povo continue a mercê de um transporte público que não oferece condições dignas de locomoção. É um absurdo que o Ministério Público precise ajuizar uma ação civil para que as pessoas consigam se deslocar com o mínimo de segurança”, declarou Olívia.
O ajuizamento da ação ocorre após a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) não atender a recomendação encaminhada pelo MP-BA, para o retorno imediato do transporte público coletivo e depois de diversas reuniões realizadas com o objetivo de formalizar um acordo que promovesse a retomada integral dos ônibus na capital.
“São 2.213 veículos em Salvador, já passou da hora de ter 100% da frota de volta às ruas. Já houve a reabertura de praticamente todo o comércio, nada mais justo que a frota retorne integralmente para evitar os altos riscos de contágio que a população de Salvador está correndo, em ônibus superlotados”, finalizou Olívia.
Os autores da ação ainda apontaram que não cabem, diante de uma questão de saúde pública, as justificativas apresentadas pelo Município, como queda de demanda e desequilíbrio econômico dos contratos de concessão, pois a retirada dos ônibus em circulação máxima “transfere para a população o ônus que deveria ser administrado pelo Município de Salvador”. Os promotores destacaram também uma incoerência do Município. “Não guarda coerência o Município de Salvador estabelecer medidas de distanciamento social, inclusive mantendo o fechamento de praias, quando a população se aglomera nos ônibus de Salvador, não para atividades de lazer, mas para seu deslocamento laboral”, afirmaram.
Fonte: Política Livre
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