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Planos de governos de candidatos a prefeitura de Salvador guardam semelhanças

Em planos de governo que variam entre 13 e 103 páginas, os candidatos à prefeitura de Salvador apresentam suas propostas, muitas delas semelhantes em áreas como saúde, mobilidade e economia. Esses documentos públicos podem ser consultados pelo eleitor no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Representantes neste pleito municipal da histórica disputa entre DEM e PT na Bahia, os candidatos Bruno Reis e Major Denice prometem, ambos, a construção da primeira maternidade pública municipal. Em seu programa, o vice-prefeito diz que a unidade, a ser implantada no “miolo” de Salvador, terá 80 leitos e 15 leitos de berçário de risco. A candidata do PT, por sua vez, não apresenta mais detalhes sobre a maternidade no plano de governo.

Na mobilidade, Bruno e Denice também prometem a ampliação da rede de ciclovias. Além disso, o democrata diz que, pelo programa Bike Bônus Salvador, será possível converter quilometragem percorrida e número de viagens de bicicleta em créditos e vantagens.

Já em relação a outros modais, os programas de DEM e PT apontam em direções opostas. O programa de Denice, candidata do governador Rui Costa (PT), não menciona corredores exclusivos de ônibus e fala em estabelecer estratégia para substituição gradativa do transporte público movido a combustível fóssil para sistema elétrico.

Bruno, por sua vez, apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), elenca a conclusão do BRT Lapa – Iguatemi / Pituba, mas também a implantação de outros dois corredores tranversais de ônibus (Corredor Gal Costa / Pinto de Aguiar e Corredor 29 de Março / Orlando Gomes) e de faixas preferenciais separadas das demais através de uma linha contínua no trecho da Orla entre Pituba e Piatã – a iniciativa é chamada de Bus Rapid Service (BRS) ou Serviço Rápido de Ônibus.

Ainda na mobilidade, há candidatos que prometem alterações em relação à tarifa do transporte público ou mudanças no atual modelo contratual. Olívia Santana (PCdoB) planeja, além de revisar os contratos da prefeitura com as concessionárias do transporte coletivo, buscar novos modelos de financiamento, “ampliando a participação financeira das empregadoras, dos empregadores e do poder público”, para subsidiar gratuidades de estudantes, idosas e idosos, desempregadas e desempregados e meia passagem aos domingos.

De linha ideológica oposta à de Olívia, Cezar Leite (PRTB) também defende revisão da concessão e do modelo contratual das empresas de ônibus do município, visando a ampliação da concorrência e melhoria do serviço.

O Pastor Sargento Isidório (Avante) sugere a Tarifa Inteligente, que prevê tarifas flexíveis de acordo com a frequência de utilização dos transportes públicos pelo usuário.

Já o candidato do Pros, Celsinho Cotrim, promete diminuir o valor da tarifa, mas sem dizer como. Ainda na lista de promessas com cara de pouco factíveis, Celsinho diz que, em atuação com a Câmara de Vereadores, acabará com as multas de trânsito, restando como punição somente a perda dos pontos na carteira de habilitação. Além disso, afirma que os radares estão “em locais visíveis e não mais escondidos”.

Na mesma linha, Leite quer redefinir os limites de velocidade para veículos. Candidato bolsonarista, ele apresenta entre suas propostas outras ideias semelhantes às principais pautas do presidente Jair Bolsonaro, como a adoção de escolas no modelo cívico-militar e o combate à “ideologia de gênero e demais marxismos”, por exemplo.

Na área econômica, tanto Hilton Coelho (PSOL) como Bacelar (Podemos) defendem modelos alternativos, com moedas sociais.

Hilton propõe a criação do Banco Municipal de Crédito Solidário para micro e pequenos empreendimentos e do Plano Municipal de Economia Solidária, com o objetivo de “complementar e reforçar o adensamento das cadeias produtivas, utilizando as técnicas da economia solidária, moeda social e comércio justo”.

Bacelar, por sua vez, sugere uma rede de bancos comunitários e a criação de uma moeda social. “A criação de uma moeda própria para as comunidades soteropolitanas impulsiona a circulação da moeda entre as pessoas. Uma moeda das pessoas que circula entre as pessoas que hoje se veem pouco incluídas na economia por não terem acesso ao dinheiro. Uma moeda que só seja aceita no comércio e para serviços no local não ‘escapa’ para fora da economia local, impulsionando compras locais, acesso a serviços locais e a criação de novos negócios locais”, diz trecho do programa de governo.

O plano de governo de Rodrigo Pereira (PCO) não consta no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

*Colaborou Fernando Valverde

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–> Fonte: A Tarde

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