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Editorial: Equilíbrio ao telefone

Decisiva para escolhas da vida, desde as mais simples do cotidiano às de alta complexidade empresarial e política, a mediania nasce do meio-termo, encontrando na equidistância entre candidatos a confiabilidade nas pesquisas eleitorais levadas a sério. Independentemente do meio utilizado para escutar o desejo do eleitor, é o equilíbrio a virtude maior, pari passu com a moderação, a fim de traçar o panorama da atualidade, por natureza, provisório, vítima indefesa do movimento inalcançável do avanço da vida.

Um dos meios seguros é o telefone, patenteado pelo escocês Graham Bell, em 1876, com nome de telégrafo harmônico, tendo como antecessor, instrumento bem semelhante, criado pelo italiano Antonio Meucci, o telégrafo falante, 16 anos antes. O invento passou a ser largamente utilizado por jornalistas de todo o mundo, para apuração de reportagens, evitando tantas vezes desnecessários deslocamentos em busca das fontes de informação, principalmente nos dias de hoje, devido à pandemia.

A melhor prova de legitimidade de informações obtidas pelo telefone é a continuidade dos veículos, sejam impressos, digitais ou eletrônicos, pois qual deles teria como sobreviver às edições seguintes, se desse destaque a idiossincrasias?

Transportado ao ambiente das pesquisas eleitorais, sabe-se da preocupação de candidatos em relação ao uso do telefone para dar voz aos cidadãos em condições de voto: a dúvida revela a existência do político capaz de pensar, tornando-se positivo atributo. No entanto, nada há a temer, levada em conta a preparação de pesquisadores em evitar conduzir a vontade do entrevistado. Como o arqueiro dispara retamente sua seta, o profissional vai direto ao ponto e faz do telefone flecha certeira para obter a resposta.

Além de o equipamento ter seu bom uso, autorizado e legitimado pelos jornais longevos – extintos aqueles cuja ausência de linha foi flagrante –, também os institutos de pesquisa não sobreviveriam à próxima eleição se permitissem o ruído nas ligações.

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–> Fonte: A Tarde

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