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Propostas de volta às aulas estão em dois programas de governo

O retorno às aulas ainda é uma incógnita para os soteropolitanos. Com a pandemia, instituições de ensino de todos os níveis, desde o básico ao superior, tiveram de suspender as atividades. A opção encontrada até então, o ensino remoto, ainda parece sem término definido. Nos planos de governo apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só dois candidatos à prefeitura de Salvador, Olívia Santana (PCdoB) e Bruno Reis (DEM), apresentaram propostas de retomada das aulas.

Olívia propôs a implementação de plano de contingência, em que o retorno esteja baseado em análise de autoridades sanitárias e do Conselho Municipal de Educação, além de pregar “internet social” para os estudantes do ensino fundamental. E se comprometeu a assegurar “infraestrutura, equipamentos de proteção individual, tecnologias e meios de comunicação necessários à participação dos profissionais da educação e estudantes nas atividades planejadas, quer sejam presenciais ou remotas”.

Bruno aponta o retorno de maneira gradual e por etapas e defende que a volta só ocorra com “toda a segurança”. O democrata propõe a manutenção e aperfeiçoamento do ensino a distância, aliado ao presencial, com internet e tablets para os alunos. “O ensino a distância na rede de ensino não se apresenta só como solução emergencial, mas como algo que veio para ficar”, defende no plano de governo.

Para Major Denice Santiago (PT), as aulas só voltarão quando “as condições sanitárias permitirem”. A ação deve ser baseada em estudos científicos, com diálogo entre profissionais, pais e alunos, acredita. “Sou a favor da vida, do cuidado. Não defendo algo que coloque em risco vidas. Nesse terreno incerto, o diálogo e a ciência podem nos ajudar a chegar à melhor solução”, argumenta.

Para o candidato do Podemos, João Carlos Bacelar, “é preciso planejar a volta, mas com cautela”. As escolas devem adotar uma série de protocolos de segurança, como distanciamento social, instalação de pias e equipamentos individuais de segurança, além de um teste de nivelamento. “Muitos alunos tiveram o processo de aprendizagem prejudicado. Cada um tem particularidades e dificuldades. Uns têm internet, outros não. Uns têm a ajuda da família, outros precisam se virar sozinhos. As adversidades são muitas. É preciso aplicar um teste de nivelamento. Só assim poderemos dar continuidade ao ano letivo pós-pandêmico”, diz.

O Pastor Sargento Isidório (Avante) deu o exemplo da Fundação Doutor Jesus, entidade idealizada e administrada pelo deputado e postulante à prefeitura, que acolhe dependentes químicos para tratamento.

“Estamos construindo a escola técnica da fundação, e no espaço de aula, em que cabem 45 cadeiras, colocamos apenas 25, pensando na lógica da Covid-19”, disse. O candidato também prometeu tomar decisões fundamentadas por autoridades sanitárias.

O postulante do PCO, Rodrigo Pereira, por meio da assessoria, disse ser contrário ao retorno das aulas até que se tenha uma vacina eficaz contra a Covid-19. “OPCO é, nacionalmente, contra o retorno às aulas presenciais sem a existência de uma vacina. É muita ingenuidade ou má-fé achar que escolas que nunca tiveram a mínima estrutura, nem para suas atividades cotidianas, terão estrutura para implementar protocolos mirabolantes”.

Para o candidato, o ensino remoto exclui parte da população, “só serve ao interesse dos capitalistas e exclui a maior parte dos filhos da classe trabalhadora”. “Retorno das aulas presenciais só com vacina e o fim da pandemia”, avaliou.

Celsinho Cotrim (PROS) defendeu que a retomada das aulas só aconteça se houver a vacina. “Afirmamos que, para liberarmos as aulas municipais em 2021, apenas sob a condição de ou já termos a vacina ou não haver nenhum caso mais de Covid-19 em UTI”, salientou.

Os candidatos Hilton Coelho (PSOL) e Cezar Leite (PRTB) não responderam às ligações até o fechamento desta matéria.

Conselho

Para o presidente do Conselho Estadual de Educação, Paulo Gabriel Nacif, neste momento, as escolas não têm condições de retomar as aulas presenciais. “A gente espera que as aulas presenciais retornem. Seguramente é o que todos desejamos. Mas as autoridades sanitárias dizem que não é possível, neste momento, aulas presenciais”, pontuou.

Para ele, as escolas deverão cumprir o que estabelecem as autoridades sanitárias e só estarão liberadas para o ensino remoto. “O conselho escutará a autoridade sanitária e, a partir daí, emitirá uma resolução, será assim. Hoje não é possível ter atividades presenciais. A questão sanitária antecede a pedagógica”, disse.

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–> Fonte: A Tarde

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