Sem categoria
Quem são os quatro policiais que morreram na operação contra CV; agente da Civil tinha 40 dias de serviço

Quatro policiais morreram nesta terça-feira (28) durante a megaoperação deflagrada pelas forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação, considerada a mais letal da história do estado, deixou 64 pessoas mortas e 81 presos, segundo balanço oficial.
Com o objetivo de cumprir 100 mandados de prisão contra lideranças do Comando Vermelho (CV), cerca de 2,5 mil agentes foram às ruas. A ação resultou na apreensão de 93 fuzis, além de pistolas, motocicletas e drogas.
Durante os confrontos, integrantes da facção utilizaram drones para lançar bombas, incendiaram barricadas e bloquearam vias importantes.
Quem são os policiais mortos
Dois agentes da Polícia Civil perderam a vida durante os confrontos:
- Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, era comissário da 53ª DP (Mesquita). Entrou para a corporação em 1999 e foi promovido na segunda-feira (27) a chefe de investigação;
- Rodrigo Veloso Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna), estava na Polícia Civil há 40 dias. Ele deixa a esposa e uma filha.
De acordo com a polícia, eles foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando integrantes Comando Vermelho (CV) atiraram e montaram barricadas em chamas. Os civis chegaram a ser socorridos, mas não resistiram.
Já os dois policiais militares que morreram eram lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope):
- Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, 3º sargento do Bope. Ele deixa esposa e filhos.
- Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, também 3º sargento do Bope. Ele deixa esposa e uma filha.

Segundo a Polícia Militar, eles foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas nas comunidades. Eles foram e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreram em decorrência dos ferimentos.
Feridos
A ação deixou alguns feridos, entre eles o delegado-adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal, Ele foi baleado, passou por cirurgia e seu estado de saúde é considerado grave.
Outros três inocentes também foram baleados: um homem em situação de rua, uma mulher que estava em uma academia e outro homem atingido em um ferro-velho. Todos foram socorridos.
Fonte: BNews