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“Salvador está dando exemplo para o Brasil no combate ao coronavírus”, diz Bruno Reis
Candidato a prefeito de Salvador pelo DEM, Bruno Reis, diz que Salvador é exemplo no combate a pandemia do novo coronavírus. “Primeiro, nos antecipamos com uma série de medidas que acabaram pautando cidades e o estado da Bahia, além de outras cidades do nosso país”, diz ele, que já foi deputado estadual por duas vezes, secretário por outras duas, além de ser vice-prefeito de Salvador. Bruno Reis é também o segundo entrevistado pelo A TARDE no calendário que abre a corrida eleitoral no município.
Por quê o Sr. quer ser prefeito de Salvador?
Porque eu quero seguir levando dignidade e melhorando e transformando, de verdade, a vida das pessoas, principalmente as pessoas mais carentes de nossa cidade. Para isso, tenho aliado ao meu trabalho, que é marca da minha trajetória na vida pública, seguir avançando na área da educação, cultura, infraestrutura e principalmente na geração de emprego e renda; onde iremos estimular a economia através de novos pólos de crescimento econômico, com isso, criando oportunidades e diminuindo as desigualdades sociais.
Quais serão as prioridades de sua gestão caso o Sr. Seja eleito?
Teremos prioridades em cada área e em cada setor, mas, sem sombra de dúvidas, o foco será na inclusão social. Hoje, a prefeitura dispõe de um conjunto de informações com cruzamento de dados a partir da união de todos os programas e projeto, que permite termos um raio x mais apropriado da situação de cada família da cidade para, a partir daí, definir as ações que possam efetivamente proporcionar um ganho na qualidade de vida dos moradores de Salvador.
Vamos ter um programa chamado Vida Nova, no qual nós vamos, através dessas informações das famílias, poder dar um suporte. Então, aquela mãe que tem um filho na creche ou na pré-escola, vamos trabalhar para oferecer educação em tempo integral, para que essa mãe possa ter tempo, através de uma qualificação profissional com a intermediação da mão de obra para o trabalho e, através de seu esforço, garantir o sustento de sua família. A prefeitura dará o apoio para isso.
O Sr. administrará uma cidade, se eleito, em plena retomada das atividades devido a pandemia do novo coronavírus. O que pretende fazer para que a prefeitura contribua para a retomada econômica e preservar a saúde da população?
Primeiro, vamos seguir avançando com a retomada das atividades com toda segurança e com os protocolos necessários. Depois, melhorando cada vez mais o ambiente de negócios. Temos, hoje, segurança jurídica com o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e Código de Obra, que proporcionou uma simplificação dos processos para licenciamento de empreendimentos na cidade. Vamos investir em tecnologia, implantando BIN, para que todo esse processo possa ocorrer de forma online. Vamos seguir com a política de estímulos através de incentivos fiscais e de isenções para estimular a iniciativa privada, tanto para regularizar sua situação como para investir. Somados a isso, um conjunto de investimentos públicos, seja de operações de crédito, de convênio ou de recursos próprios, que já estão assegurados e passam da ordem de R$ 1 bilhão de reais. Com esses alicerces, tenho certeza que salvador vai largar na frente comparada a outras cidades do brasil para reativar a economia no pós-pandemia.
Como o Sr. avalia a postura da atual gestão em relação à pandemia do novo coronavírus?
Estamos dando um exemplo para o Brasil. Primeiro, nos antecipamos com uma série de medidas que acabaram pautando cidades e o estado da Bahia, além de outras cidades do nosso país; Somado ao esforço de ampliação da assistência à saúde. Isso fez com que Salvador, ao compararmos principalmente com cidades vizinhas como Recife, Fortaleza, Belém e até Manaus, mesmo lamentando profundamente o número de mortes, tivesse um número menor se comparado à essas cidades. Temos muita satisfação em dizer que, em nenhum momento, corremos o risco do sistema de saúde entrar em colapso e, qualquer cidadão soteropolitano ou baiano que precisou de assistência médica, teve. A condução séria e firme do prefeito ACM Neto trouxe segurança para todos os soteropolitanos.
O Sr. é a favor da mudança do Carnaval para junho. O que o pretende fazer com a festa que movimenta a economia da capital baiana?
Chegando à prefeitura, em 1º de janeiro, nós até teríamos condição de organizar o Carnaval em 40 dias. O problema não é só a parte pública. O Carnaval envolve blocos, camarotes, afoxés, blocos afros, todos que fazem dessa festa a maior do planeta. E, muito dificilmente, eles teriam condições de, em 40 dias, realizar essa organização. Estamos chegando ao momento de tomar essa decisão e acho que se for da vontade comum, de todos, é possível organizar o Carnaval em um outro momento, tendo em vista a importância dele para estratégia de estímulo ao turismo em nossa cidade, para os milhares de emprego que a indústria do carnaval proporciona e também para trazer alegria para todos nós, soteropolitanos, e para gente de todos os cantos que vem para essa que é uma linda festa.
Como o Sr. planeja se relacionar com o governo do Estado?
Sempre colocando os interesses da cidade acima de qualquer outro. Irei procurar os governos, tanto estadual quanto federal, sempre que for necessário. Procurando manter o diálogo e o entendimento necessário para que a cidade possa avançar. Hoje, Salvador tem autonomia, independência, capacidade de andar com suas próprias pernas tendo condições, inclusive, de resolver com esforço próprio os problemas históricos de nossa cidade, sem ser submisso a quem quer que seja. O cidadão soteropolitano não aceita submissão.
Como o Sr. avalia a posição do governo federal e como fará para ter uma interlocução com ele, caso eleito?
Não tenha dúvidas de que as ações do governo federal, principalmente com a criação do auxílio emergencial, que garantiu uma renda necessária para 70 milhões de brasileiro, ajudaram na pandemia. O governo federal garantiu um apoio aos governos estaduais e municipais quando assegurou cota à parte do Fundo de Participação dos Municípios (FPM); garantiu à classe empresarial a prorrogação do pagamento de tributos; E isso tem que ser reconhecido, foi importante, inclusive, para segurar a economia durante a crise da pandemia. Só acho que faltou liderar um processo que envolvesse as demais esferas do poder, os órgãos de controle, o Poder Judiciário, o parlamento, para juntos definirmos uma estratégia para o país, com uma ação articulada. Se isso tivesse ocorrido, com certeza teríamos passado por essa crise com consequência menores.
Vou procurar o governo federal, levar os projetos da cidade, seus programas e iniciativas, para que a gente possa colocar em prática muitas das ideia e das ações que vão constar do nosso plano de governo. Eu consegui reunir uma alinaça política que tem desde partidos de direita a centro esquerda, e isso me permite dialogar com todos os campos políticos.
A prefeitura de Salvador criou vários mercados municipais para tentar organizar os ambulantes em várias partes da cidade e tentar resolver o problema da informalidade. Como resolver esse problema que deve se acentuar de forma significativa em 2021, por conta do desemprego causado pela pandemia do novo coronavírus?
Vamos seguir com essa política de construção de novos mercados, de ordenamento de locais, como a Rótula da Feirinha, em frente a estação da Calçada, na Rua Riachuelo, ao lado da praça Marechal Deodoro, conhecida como a praça das mãozinhas, como fizemos em Castelo Branco e na avenida Sete de Setembro. E, o mais importante, fizemos tudo isso com diálogo, construindo em parceria com os ambulantes e comerciantes. Sei da importância do camelo, do ambulante, 53% da mão de obra em Salvador vive na informalidade. Esse trabalhadores sempre tiveram o meu apoio, principalmente durante a pandemia. Fomos nós que sentamos com eles e discutimos o Salvador Por Todos, programa de transferência de renda que será prorrogado até dezembro. Investimos em tecnologia para organizar, ter o cadastro dessas pessoas. Vamos avançar, oferecendo uma estrutura, padronizado, dando suporte técnico e articulando o microcrédito para que possa ocorrer o incremento na renda dessas pessoas que vivem na informalidade.
Salvador sofreu muito com um descontrole na questão da zoonoses. Esse ano, por conta do foco no combate ao novo coronavírus, ocorreram vários surtos: Dengue, Zika, Chikungunya. Existe algum projeto nessa área?
Nós vamos fortalecer o setor epidemiológico da prefeitura, isso está no nosso plano de governo, descrito com uma série de ações para nos preparar para esse combate. Ninguém pode assegurar que estamos imunes a outras pandemias no futuro. Toda crise serve para adquirirmos experiência, conhecimento, uma visão de futuro para adotarmos as estratégias para que possamos fazer a cidade passar por essas turbulências com uma maior tranquilidade. Em nenhum momento descuidamos do combate à Zika, Dengue, outras demanda de uma cidade tão complexa como salvador. As ações de combate a esses surtos serão na mesma estratégia que adotamos ao enfrentamento às chuvas: Trabalhar o ano inteiro para sempre diminuir as consequências e os impactos desses ocorrências.
Existe algum plano para expansão da política de habitação em áreas historicamente abandonadas ou que estão localizadas em locais de risco?
Fizemos a comunidade Guerreira Zeferina, na antiga cidade de plástico, entregamos a Baixa Fria um e dois, a Vila Barro Branco, inclusive para pessoas que moravam em áreas de risco e vítimas das chuvas. Vamos construir setecentos empreendimentos habitacionais no programa Mané Dendê, que é o maior programa de requalificação de áreas precárias da cidade do Salvador. E a experiência adquirida na minha passagem como secretário de Obras, onde conseguimos desenvolver uma metodologia nova de construção, realizando obras mais rápidas, mais limpas e com eficiência maior, ou seja, com um menor custo. Isso permite que possamos avançar para outras áreas da cidade. Já temos um projeto para requalificação do bairro do Calabetão, e vamos seguir construindo, com recursos próprios, dentro dessa nova modalidade de construção, outros empreendimentos habitacionais. E é claro, vamos seguir habilitando projetos no novo programa Minha Casa e Minha Vida, do governo federal, que foi lançado recentemente, o chamado Casa Verde e Amarela.
Assim como aconteceu com o prefeito ACM Neto, muitos candidatos à prefeitura de Salvador têm se referido à sua candidatura como elitista. Como Sr. encara essas críticas?
A nossa gestão desmistificou isso. Nunca se investiu tanto nas áreas pobre e mais carentes da cidade: 76% de todos os recursos são destinadas para essas áreas. Os números, mas principalmente à satisfação das pessoas nos bairros periféricos, comprovam o que eu estou falando. Acho que essa referência do governador deve ter sido para um outro candidato, não para mim, porque minha história foi de muita luta para chegar até aqui. Venho de família humilde, não sou filho de família tradicional da Bahia.Cheguei aqui através do estudo e do trabalho. Saí de estagiário da Câmara Municipal de Salvadorsendo duas vezes deputado estadual eleito, hoje, vice-prefeito, tendo ocupado duas pastas importantes: a de promoção social e a de obras. Precisei, na minha vida, desde cedo, enfrentar as adversidades.
Na sua visão, a pulverização das candidaturas da base do governador Rui Costa (PT) ajuda ou atrapalha no pleito?
Com toda humildade e respeito que tenho aos meus adversários, quem me conhece sabe minha forma de tratar, da postura e procedimento, eu tenho que confessar que estou preocupado é com o nosso trabalho,vou procurar levar uma mensagem, mesmo com a restrição da pandemia, para os quatro cantos dessa cidade. Mostrar que temos condições de fazer a cidade avançar mais, porque nós já fizemos ele avançar muito. Vou apresentar minhas propostas, minhas idéias, idéias exequíveis, como assim a população exige dos homens públicos. Onde se promete menos e se faz mais. A cidade não quer realizar experiência ou teste, na cidade, o sentimento é que precisa de alguém experiente, alguém já testado e, dentro desse sentimento, comparado ao perfil de todos os outros candidatos, o nosso projeto é o que se enquadra melhor
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–> Fonte: A Tarde
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