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Ricardo Chaves destaca transformações na forma de curtir bloco no Carnaval de Salvador

O cantor e compositor Ricardo Chaves comentou, nesta quinta-feira (10), sobre as transformações do Axé na Bahia e em todo Brasil. Chaves destacou que ocorreu uma grande mudança na forma de curtir o bloco quando passou a ser vendido por dia. A declaração foi dada ao jornalista e apresentador Zé Eduardo durante uma entrevista realizada por live no Instagram do BNews em comemoração aos 10 anos do site.”Quando os blocos foram vendidos por dia, a unidade passou a ser perdida. O bloco era um ambiente de amizade, você entrou no bloco e já sabia onde estavam seus amigos. Quando isso se quebra, você perde a unidade que criou vários amigos. A ferramenta de venda por dia é muito boa para o negócio, mas quebrou um pouco do romantismo do carnaval”, afirmou o compositor.Chaves ressaltou que muitas vezes os camarotes no Carnaval funcionam como um evento dentro da festa e que faz com que os foliões esqueçam a rua. “Eu acho que o camarote tem que complementar a festa, não funcionar como um evento à parte”, destacou.O compositor garantiu que o espaço do Carnaval é para todos. “Cabe todo mundo, cabe camarote, trio com corda, sem corda e bloco afro. Cabe todo mundo, o foco é a festa”, declarou.O cantor de 57 anos é um nome conhecido do Carnaval de Salvador. Com passagens pelo bloco Pinel, pela banda de rock Cabo de Guerra, bloco Eva, Crocodilo, Bicho, Coruja, Alavontê e Mudei de Nome, Chaves é tido como um dos melhores puxadores de bloco do país e dos grandes nomes do Axé no país.

Fonte: BNews

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