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“Gosto da ordem e fui treinada para fazer valer a lei”, diz major Denice Santiago

Na semana em que comemora um ano no ar, o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, dá continuidade à série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Salvador. Nesta quinta-feira, 17, major Denice Santiago (PT) foi a convidada e, entre outras coisas, falou sobre reverter as pesquisas de intenção de voto que a colocam em 4º lugar na corrida ao Palácio Thomé de Souza.
“A campanha ainda não começou. Se a campanha não começa, as pessoas não conhecem nossas propostas, não me conhecem ainda enquanto política. Quando as propostas vierem e as pessoas começarem a ver quem eu sou, o que eu planejo e vou fazer por Salvador, estas informações (da pesquisa) vão se reverter”, garantiu.
Com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, as campanhas do chamado corpo a corpo, ou seja, nas ruas, com aglomerações, estão proibidas. Como se tornar conhecida sem este recurso nestes dois meses que faltam para o 1º turno das eleições?
“A pandemia também promoveu a mudança de alguns hábitos na vida das pessoas, que estão passando a usar outros meios de comunicação e de diálogo. É claro que faz muita falta, mas como eu sou uma mulher que gosto da ordem e fui treinada para fazer valer a lei, vamos seguir o que cientistas e as gestões municipais e estaduais pontuaram. Vamos potencializar esta campanha a partir destes novos formatos”, afirmou.
Desigualdades
Historicamente, as áreas visitadas pelos turistas na capital baiana têm tido prioridade nos projetos das gestões. Um dos desafios é melhorar a situação dos bairros populares e, ao mesmo tempo, aprimorar as visitas aos locais mais conhecidos.
“Quem cuida é quem se importa. Só se importa com alguém quem vive ou viveu experiência similar. Eu sou uma mulher que mora na periferia e sei exatamente o que é isso. Assim sendo, é preciso pensar a cidade a partir deste lugar, fazer esta inversão de prioridade, que nós defendemos tanto no Partido dos Trabalhadores. Olhar as obras, olhar as políticas públicas a partir de quem, de fato, as necessita”, disse.
Retomada da economia
Uma das maiores preocupações para o início do mandado na prefeitura para o ano que tem é a economia neste período pós-pandemia. A candidata petista do sugere como alternativa tirar as pessoas do trabalho informal.
“Salvador é a cidade da informalidade. A proposta é fomentar a economia solidária e a economia criativa, também a partir do turismo. Lembrar que vivemos em uma cidade que é um museu, que não deve em nada a cidades europeias. O que a gente precisa? Transformar isso em empreendedorismo. A gente entende que estas pessoas vão precisar de emprego e renda, sem, com isso, ter que se afastar de onde moram e do que gostam de fazer. É profissionalizar esta cidade”.
Barracas de praia
O verão está chegando e, mais uma vez, a orla está sem um projeto para substituir as barracas de praia. O que se vê é uma série de improvisos, o que acabado comprometendo a beleza da orla. Como solucionar este problema?
“Nós temos uma orla belíssima, tanto atlântica quanto a baía de Todos-os-Santos. Nós perdemos em estrutura para cidades como Aracaju, por exemplo. Estamos conversando muito com Governo do Estado para trazer este investimento em conjunto. Vou instruir a orla atlântica e a orla da baía de Todos-os-Santos. Eu sempre falo que os colonizadores, quando aportaram no Porto da Barra, eles olharam para o lado errado, porque se tivessem olhado para a esquerda, eu sempre acho que a esquerda é um bom lugar para se olhar, eles veriam as praias de Cantagalo, Boa Viagem e Plataforma”.
Outra proposta apresentada pela Major Denice é a integração das duas orlas por meio do sistema VLT do Subúrbio de Salvador. “Com o VLT, temos um projeto de desenvolvimento urbano, que vai gerar empregos, turismo, ciclovias, espaços de confraternização das pessoas que residem e passam por ali”.
Questionada sobre a possibilidade de ataques aos adversários durante a campanha, até para crescer nas pesquisas, apontando possíveis falhas da gestão atual, a petista afirmou não ser a favor dos embates. “Para mim política é um espaço de diálogo, de interação, mas fundamentalmente é um espaço de propostas, mostrar para as pessoas o que você quer construir para elas e para sua cidade. Política não é lugar de ataque. Nosso foco é construir nossa campanha com respeito a todos e a todas”, concluiu.
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–> Fonte: A Tarde
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