Saúde
Estudo mostra que alguns enxaguantes bucais podem reduzir carga viral do coronavírus
Algumas fórmulas de enxaguante bucal podem reduzir a carga viral do novo coronavírus. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela Universidade Ruhr-Bochun, da Alemanha, publicada nesta quarta-feira (12) no The Journal of Infectious Diseases.
De acordo com o portal Viva Bem, do Uol, o artigo toma por base o fato de que as glândulas salivares são os principais locais de replicação e transmissão do vírus.
“A antissepsia nasal e oral tem sido sugerida para diminuir o número de partículas de vírus aerossolizadas ativas das passagens nasais e da cavidade oral e consequentemente, reduzir o risco de transmissão de Sars-CoV-2”, afirmam os pesquisadores.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas utilizaram oito tipos de enxaguantes bucais, com diferentes compostos ativos, que foram misturados com partículas virais durante 30 segundos, simulando um gargarejo. Depois, foram plicadas a mistura células do tipo Vero E6, que são receptivas ao Sars-Cov-2.
Dos oito enxaguantes, três “reduziram significativamente a infecciosidade viral em até três ordens de magnitude.”
Foram testados oito tipos de enxaguantes bucais, com diferentes compostos ativos. Eles eram misturados com partículas virais durante 30 segundos para simular o efeito do gargarejo. Então, os pesquisadores aplicaram a mistura às células do tipo Vero E6, que são receptivas ao novo coronavírus.
Três dos produtos escolhidos para a pesquisa “reduziram significativamente a infecciosidade viral em até três ordens de magnitude”. Isso significa que a produção de vírus nas células não foram inibidas, mas a carga foi reduzida a curto prazo.
Como conclusão, o artigo aponta que “o Sars-CoV-2 pode ser eficientemente inativado por bochechos orais disponíveis comercialmente em curtos tempos de exposição de 30 segundos”.
Fonte: Bahia Notícias