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Robinho abre o jogo, expõe rotina na cadeia e provoca polêmica: “Sou liderança”; ASSISTA
Robson de Souza, o ex-jogador Robinho, abriu o jogo sobre sua rotina na prisão e provocou polêmica ao negar qualquer tipo de privilégio no Centro Penitenciário Tremembé II, no interior de São Paulo, onde cumpre pena desde março de 2024. Ele foi condenado pela Justiça da Itália a nove anos de reclusão pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa, em Milão. As informações são do portal Leo Dias.
Em vídeo divulgado nesta terça-feira (28) pelo Conselho Comunidade de Taubaté, Robinho afirmou que segue a mesma rotina que os outros detentos. “A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo. Nunca tive nenhum tipo de benefício”, disse.
O ex-atacante também falou sobre visitas na unidade, que acontecem nos finais de semana, com a esposa, Vivian Guglielmetti, e os filhos. Ele rebateu ainda notícias que circularam sobre sua conduta. “As mentiras que têm saído, que sou liderança, que eu tenho problema psicológico… Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus”, garantiu.
Robinho destacou que está se adaptando à rotina da prisão e ao objetivo da reeducação. “Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos reeducandos também podem fazer. Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas, como falei para senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos”, completou.
O ex-jogador, hoje com 41 anos, foi condenado em três instâncias pelo estupro de uma mulher albanesa em 2013, quando atuava pelo Milan. A extradição para a Itália foi negada pelo Brasil, mas a Justiça brasileira determinou que ele cumprisse a pena no país. Em julho de 2024, o STF rejeitou recurso da defesa, e em setembro o STJ negou pedido de redução da pena.
Fonte: BNews

