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Vídeo mostra policiais ajoelhados e rezando em meio a tiroteio intenso durante megaoperação no Rio de Janeiro; assista
A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha praticamente paralisou a capital fluminense nesta terça-feira (28). A ação policial contra o Comando Vermelho resultou em 128 mortes, inclusive de policiais, mas na grande maioria de suspeitos de integrar a facção criminosa.
Nas redes sociais, diversos registros foram compartilhados e mostram a realidade vivida pelos moradores das comunidades e também pelos policiais. Em um vídeo, que viralizou na web, dois PMs aparecem ajoelhados e rezando diante de uma escadaria na favela.
As imagens compartilhadas pelo influenciador Bruno Silva, que acumulou mais de 2,6 milhões de visualizações, teriam sido registradas durante a megaoperação. No vídeo é possível ouvir o barulho do intenso tiroteio enquanto os militares rezam.
Para cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, que também resultou na captação de quase 100 fuzis, foi colocado em campo um efetivo em torno de 2,5 mil agentes de segurança, incluindo os que prestavam serviços administrativos.
Quatro policiais foram mortos; saiba quem são
Dois agentes da Polícia Civil perderam a vida durante os confrontos:
- Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, era comissário da 53ª DP (Mesquita). Entrou para a corporação em 1999 e foi promovido na segunda-feira (27) a chefe de investigação;
- Rodrigo Veloso Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna), estava na Polícia Civil há 40 dias. Ele deixa a esposa e uma filha.
De acordo com a polícia, eles foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando integrantes Comando Vermelho (CV) atiraram e montaram barricadas em chamas. Os civis chegaram a ser socorridos, mas não resistiram.
Já os dois policiais militares que morreram eram lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope):
- Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, 3º sargento do Bope. Ele deixa esposa e filhos.
- Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, também 3º sargento do Bope. Ele deixa esposa e uma filha.
Segundo a Polícia Militar, eles foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas nas comunidades. Eles foram e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreram em decorrência dos ferimentos.
Feridos
A ação deixou alguns feridos, entre eles o delegado-adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal, Ele foi baleado, passou por cirurgia e seu estado de saúde é considerado grave.
Outros três inocentes também foram baleados: um homem em situação de rua, uma mulher que estava em uma academia e outro homem atingido em um ferro-velho. Todos foram socorridos.
Fonte: BNews
