“Cortaram a cabeça e botaram em uma estaca de troféu”, diz mãe de Ravel do CV morto em operação no Rio

A mãe Yago Ravel Rodrigues Rosário, conhecido como ”Ravel do CV”, Rakhel Rios, fez um forte desabafo na frente Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, sobre morte do filho na megaoperação que deixou mais de 100 pessoas mortas.

Segundo Rios, o corpo do seu filho não tinha marca de tiros. Ela alega que ele foi espancado e decapitado. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Capital (DHC).

“Meu filho não teve marca de tiro. Cortaram a cabeça e botaram em uma estaca de troféu. Ele foi espancado e depois decapitado”, disse a mãe de Ravel.

A certidão de óbito do jovem de 19 anos, obtida pelo portal Bacci Noticias, aponta que a causa da morte “secção medular cervical, múltiplos ferimentos cortantes e fraturas de ossos da face”.

O atestado indica ainda “ruptura do cabo cabeludo com secção medular e exposição do conteúdo encefálico”, o que indica morte por ferimentos graves.

Sobre a operação

A operação já considerada a mais letal da história do estado. Segundo um balanço oficial divulgado pela Polícia Civil do Rio, já são cerca de 121 mortos em decorrência da Operação Contenção, sendo quatro policiais. Ao todo, 113 pessoas foram presas na megaoperação.

Entre os presos, estão Lucas Santos Barbosa, considerado uma das lideranças do CV em Feira de Santana; Robert da Silva de Jesus (Siri), que já havia sido preso em operações anteriores; e Rauflan Santos Costa, com mandados de prisão em aberto por tráfico e uso de documentos falsos. Também foram detidos nomes como Pedro Henrique Mascarenhas Ribeiro (Gago ou Cabeção), Marlon Niza dos Santos Júnior (Leleu) e Felipe de Jesus do Rosário, todos com passagens anteriores por crimes graves.

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Fonte: BNews