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‘Os corpos já estão fedendo’, diz deputada sobre estado de mortos no Rio de Janeiro

Parlamentares e representantes do Governo Federal se reuniram na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na última quinta-feira (30), para discutir os desdobramentos da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, na terça-feira (28), a assistência às famílias dos mortos na ação e a liberação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro.

O encontro foi convocado pela Comissão de Direitos Humanos da Casa legislativa.

“ A liberação dos corpos é morosa. Os corpos já estão fedendo. Não há geladeiras suficientes” disse a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Dani Monteiro (Psol).

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Reimon (PT), fez críticas ao Governo do Estado.

“O governador é um assassino. Essa é a pior chacina do Brasil, superando o que aconteceu no Carandiru. Direitos Humanos é para todas as pessoas humanas, independentemente de quem seja. O Brasil não tem pena de morte ou execução sumária. Não temos o direito de dormir tranquilos nas próximas noites”, disse.

Reimont afirmou que estava na manifestação de moradores que protestavam em frente ao Instituto Médico Legal (IML), que foi dispersada com uso de spray de pimenta por policiais militares.

“ Não tinha motivo para isso. Já tínhamos negociado a abertura de uma pista. Ainda estou engasgado com o spray pimenta”, reclamou Reimont.

Fonte: BNews

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