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Político com nome de peso vira alvo da PF na Operação Overclean por envolvimento em esquema milionário

Um político com nome de peso na política nacional agora faz parte dos investigados pela Polícia Federal (PF) na oitava fase da Operação Overclean, iniciada nesta sexta-feira (31).
Segundo apuração da coluna Metrópoles, Luiz França, secretário nacional do Podemos, está entre os alvos das novas medidas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação investiga um esquema milionário que teria alterado licitações, desviado dinheiro federal, financiado campanhas eleitorais e lavado dinheiro através de contratos públicos em várias partes do Brasil.
Nessa nova etapa, a PF realizou cinco buscas e apreensões, além de bloquear valores do grupo, em locais no Distrito Federal (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO).
Essa fase tem apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal, que ajudam a rastrear bens suspeitos de vir de crimes.
Os investigados podem ser acusados de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.
A Overclean começou em 2024, quando a PF descobriu fraudes em contratos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
Segundo as apurações, verbas de emendas parlamentares foram para obras superfaturadas e serviços que nunca existiram em cidades da Bahia.
O esquema movimentou mais de R$ 1,4 bilhão e se repetia em outras cidades, usando empresas falsas para fingir competição.
A investigação cresceu e atingiu pessoas com foro privilegiado, incluindo membros do União Brasil. Em etapas anteriores, foram apreendidos celulares e documentos de parlamentares e pessoas ligadas a eles.
Agora, com Luiz França na lista, a operação também chega ao Podemos, partido que participa das negociações políticas no Congresso.
Como há investigados com mandato federal e cargo em partido, o caso fica com o STF.
O tribunal autorizou as buscas e o bloqueio de bens para evitar que o dinheiro do suposto esquema suma antes do fim da apuração.
Fonte: BNews
 
					

