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Governo do Rio de Janeiro identifica 99 mortos e divulga primeiros nomes com seis da Bahia; veja lista
O governo do Rio de Janeiro apresentou, na manhã desta sexta-feira (31), a lista parcial dos mortos na Operação Contenção nos complexos da Penha e do Alemão. De acordo com as forças de segurança, 99 suspeitos já foram identificados. Deste número, 78 possuíam algum tipo de antecedente criminal e 42 já tinham mandados de prisão em aberto.
Dos mortos identificados, 13 são do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 do Espírito Santo, 1 do Mato Grosso e 1 da Paraíba). Entre os chefes mortos estão:
- Russo, chefe do tráfico em Vitória (ES);
- DG, chefe do tráfico na Bahia (BA);
- FB, chefe do tráfico na Bahia (BA);
- PP, chefe do tráfico do Pará (PA);
- Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM);
- Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM);
- Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
- Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás (GO);
- Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO);
“Nosso trabalho é livrar a sociedade do tráfico, da milícia, de todo aquele que prejudica o nosso direito de ir e vir. Nós continuaremos trabalhando com técnica e respeito à lei, para que a gente possa estar devolvendo o direito de ir e vir”, afirmou o governador.
Objetivo e táticas dos criminosos
A operação envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar com o objetivo de desarticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. Durante a megaoperação de terça-feira (28), a mais letal da história, os integrantes da facção usaram armas fabricadas na Europa, tecnologias como drones, além de roupas camufladas.
Com uma espécie de “escalada bélica”, a facção se utilizava de novas táticas nas “batalhas campais”. Foram encontradas armas de uso das forças armadas de países da América do Sul entre os 91 fuzis apreendidos durante a ação policial.
Entre as armas apreendidas, estão modelos da Venezuela, Argentina, Peru e Brasil. Os fuzis apreendidos são, em sua maioria, dos calibres 5.56 e 7.62, fabricados principalmente no Velho Continente. Segundo a Polícia Civil, muitos chegam ao Brasil por rotas que passam pelo Paraguai.
Indícios apontam que criminosos transportam apenas partes das armas e que completam os componentes com peças adquiridas legalmente pela internet.
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Fugitivo
O traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca, era o principal alvo da operação, mas conseguiu escapar da polícia. Considerado o maior chefe do Comando Vermelho (CV) em liberdade, na hierarquia, ele está abaixo apenas de Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar, ambos presos em penitenciárias federais
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, o criminoso usou “soldados” do tráfico para fazer uma barreira e escapar da operação. O Disque Denúncia do Rio oferece R$ 100 mil para quem tiver informações sobre ele.
O balanço da operação conta com 121 mortes, sendo 117 suspeitos e 4 policiais; 113 presos, sendo 33 de outros estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará e Pernambuco; 10 menores infratores apreendidos; 91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver apreendidos e 1 tonelada de drogas apreendida
Fonte: BNews

