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Bruno Reis destrava base governista após fase turbulenta na Câmara de Salvador
A base governista na Câmara Municipal de Salvador (CMS) acalmou os ânimos após um primeiro semestre pós-eleitoral turbulento com o prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Insatisfeitos com a falta de repasses de emendas pelo prefeito, os vereadores protagonizaram um verdadeiro “boicote” à votação de projetos enviados pelo Executivo à casa legislativa.
Anteriormente, o ritmo adotado pelo edis para trazer propostas ao plenário para votação se mostrava arrastado, diante os impasses com a gestão municipal, mas, desde setembro o tabuleiro político mostrou um novo rumo com as articulações promovidas por Bruno Reis.
Em meados de outubro, o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), cravou aos vereadores que não havia intenção alguma de votar qualquer projeto. No entanto, um dia após o recado duro, a Câmara colocou à mesa diversas proposições polêmicas, entre elas, PL 424/2025, que permite construção de prédios acima de 25 andares na orla de Salvador, e o PL 394/2025, que prevê a criação da Política Municipal de Saneamento Básico, atitude que causou espanto para a oposição, que aguardava com calma uma reunião de líderes para debater as temáticas.
Mudando o cenário em menos de 24 horas, Muniz, como acordado, promoveu uma reunião “relâmpago”, viabilizando vitórias para a gestão municipal.
A alteração repentina não ocorreu do nada. De acordo com informações obtidas pelo BNews, o cenário de “paz” instaurado na CMS se dá após o prefeito Bruno Reis atender as demandas de seus aliados.
A avaliação interna é que, desde a pandemia, a prefeitura vinha com uma postura “mão aberta”, mas que após as eleições municipais de 2024, tornou-se necessário “apertar os cintos” e frear os repasses, desagradando os governistas.
Até o momento, não há confirmação se novos projetos do Executivo serão apresentados à CMS. A expectativa é que a Casa continue em harmonia até o recesso de fim de ano do legislativo, marcado para 17 de dezembro.
Fonte: BNews