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Sindicalista diz que lutas continuam para fim da jornada 6×1 em debate na Alba
O presidente da Força Sindical Bahia, Edson Gomes, participou nesta quinta-feira (30) de um seminário na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para debater o fim da escala 6×1 de trabalho. Em entrevista ao BNews ele comentou como tem acontecidos os debates sobre a temática e diz que vai continuar o diálogo na Câmara dos Deputados com Léo Prates (PDT) e Érika Hilton (PSOL)
“É bom lembrar de que essa luta histórica do movimento sindical no Brasil e no mundo, a diminuição da jornada. Foi assim que nós conquistamos a redução da jornada na Constituição de 88, que nós reduzimos ela para o que é hoje 44 horas e hoje o movimento sindical está se mobilizando junto aos deputados, aos senadores, ao governo, dentro dessa perspectiva da gente sensibilizar, inclusive o setor patronal, na perspectiva de que a redução da jornada sem redução de salário proporciona ao trabalhador a perspectiva de vida melhor, de melhor qualidade na sua vida social, convívio familiar e também no ambiente de trabalho”, afirmou.
Ele disse ainda que essa nova perspectiva faz com quem o trabalhador possa produzir com melhor qualidade, com mais atenção e diminui a possibilidade de risco de acidente de trabalho em virtude do cansaço das atividades da jornada durante a semana toda e sem dizer de que isso fortalece a vida social do trabalhador que é fundamental para que ele possa ter uma vida tranquila e que o ambiente de trabalho não proporcione a ele adoecimento mentais como tem ocorrido.
“Já estamos fazendo inicialmente esse processo de acompanhamento junto a Câmara dos Deputados a Comissão do Trabalho, com o deputado Leo Prates, com a deputada Érika Hilton, exatamente na perspectiva da gente sentir como é que tá esse clima dentro da Câmara, na perspectiva de que se há uma necessidade no movimento sindical de trabalhadores, de ações, de movimentações de greves, de paralisações ou até mesmo movimentações de rua, mas também utilizar as redes sociais durante esse período e que espero que até que a gente possa chegar a isso no próximo ano mais próximo nas eleições, que eu acho que de fato os deputados se sentirão muito mais pressionados pela classe trabalhadora”, explicou.
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Fonte: BNews



