Sem categoria
BASTIDORES: PL na Bahia terá difícil missão em 2026; entenda a articulação
Os bastidores do Partido Liberal (PL) na Bahia estão fervendo com a montagem das chapas para as eleições de 2026. Segundo o BNews apurou, a legenda, que deve conquistar entre duas e três vagas na Câmara dos Deputados, já tem uma fila de nomes fortes disputando espaço. Estão no páreo o deputado federal Capitão Alden; a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro, Raissa Soares; a deputada Roberta Roma, o parlamentar Jonga Bacelar; e o deputado estadual Leandro de Jesus.
Nos bastidores, a avaliação é de que a briga interna será intensa, já que a legenda tende a concentrar votos em poucos nomes competitivos. Entre os estaduais, a movimentação também é intensa. Devem disputar cadeiras na Assembleia Legislativa Diego Castro, Igor Dominguez – aliado que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) tenta “empurrar” para o PL – e o vereador Cezar Leite. Por outro lado, figuras como Vitor Azevedo e Raimundinho da JR devem deixar o partido antes do pleito. Ambos, inclusive, votaram ao longo do último mandato com o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Apesar de o presidente estadual do PL, João Roma, articular sua candidatura ao Senado na chapa de ACM Neto (União Brasil), a base liberal não demonstra entusiasmo com o ex-prefeito de Salvador. Parte da bancada considera difícil sustentar um apoio formal a Neto diante do distanciamento do político com a base bolsonarista.
Segundo uma fonte ligada à cúpula do partido ouvida pelo BNews, há forte resistência em embarcar na candidatura do ex-prefeito. “Apoiar um candidato desse jeito?”, questionou o interlocutor, sob condição de anonimato, sinalizando o desconforto de parte dos filiados com a aproximação entre Roma e Neto.
Diante desse cenário, uma ala do PL começa a flertar com uma alternativa: a possível candidatura de José Carlos Aleluia (Novo) ao Governo do Estado. O ex-deputado, histórico quadro da direita baiana, pode ser apoiado de maneira independente por alguns integrantes da legenda bolsonarista.
Além disso, é preciso acrescentar um fator a mais no caldeirão: a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com o cacique do PL fora de combate, os correligionários não poderão contar com um engajamento maior do ex-capitão na campanha baiana.
Fonte: BNews

