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Boulos acusa governadores de criar “consórcio antipatriótico” para atacar governo Lula: “Demagogia eleitoral”
O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (31), para fazer duras críticas ao anúncio feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre a criação de um consórcio de estados voltado à segurança pública.
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Em seu perfil no X (antigo Twitter), Boulos disse que os “governadores de extrema-direita” se reuniram “para atacar o governo federal” e defender o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “que qualifica o narcotráfico como terrorismo”.
“Não é uma definição ingênua: é a base retórica que os EUA têm usado para justificar intervenção armada na América Latina. Chamaram esse encontro de ‘consórcio da paz’. Na verdade é um consórcio antipatriótico, que pretende atiçar intervencionismo estrangeiro contra o Brasil. Se estivessem de fato preocupados com o combate ao crime organizado teriam dado apoio à PEC da Segurança Pública do governo Lula. Querem apenas usar a crise do Rio de Janeiro para fazer demagogia eleitoral. Lamentável!”, escreveu o ministro.
Governadores de extrema-direita se reuniram para atacar o governo federal e defender a posição de Trump que qualifica o narcotráfico como terrorismo. Não é uma definição ingênua: é a base retórica que os EUA tem usado para justificar intervenção armada na América Latina. Chamaram…
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) October 31, 2025
O “Consórcio da Paz”
A criação do consórcio foi anunciada por Cláudio Castro na última quinta-feira (30), após a operação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou na morte de 121 pessoas.
O grupo foi batizado informalmente de “consórcio da paz” e reunirá inicialmente os governadores do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, todos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o anúncio, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), revelou que o grupo pretende reunir os 26 estados e o Distrito Federal para atuar na área da Segurança Pública de forma integrada em inteligência, logística e recursos.
Fonte: BNews

