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Editorial: Outubro das mulheres

Os cuidados contra a infecção pelo coronavírus trazem embutido o perigo de distração em relação a outras doenças, como o câncer de mama, lembrado este mês na campanha Outubro Rosa. Para as interessadas em proteger-se, visando à longevidade ou evitar o sofrimento da mutilação, não há opções, senão proceder ao autoexame, tocando os seios para verificar a formação de caroços ou outra anormalidade.

Pode resumir-se a três tópicos, um guia breve de autopreservação, considerando-se os cuidados com os seios, tão sensíveis quanto vulneráveis ao aparecimento da enfermidade. Deve-se observar as mamas com frequência, tocando-as com habitual delicadeza, mas em impacto suficiente para verificar se estão com a mesma textura do dia anterior.

A mulher capaz de amar-se – e amar – também é inteligente o bastante para ir às consultas, buscando um horário na apertada agenda dos médicos, por conta da demanda reprimida durante o apogeu de infecção do coronavírus. É imperativo fazer exames anuais, além de informar-se em fontes confiáveis sobre os fatores de risco do câncer como prevenção, se um ou mais deles fizer parte do perfil da mulher cautelosa.

No Brasil, o câncer de mama tem índice considerado elevadíssimo: três entre dez mulheres diagnosticadas com tumores malignos sofrem com a doença e podem mesmo vir a óbito. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde, são 66 mil novos casos no Brasil este ano, mas o número seria menor se milhares de mulheres mostrassem, o mais rápido, os sintomas aos médicos.

Entre contrair o coronavírus e deixar o câncer desenvolver-se, sem correr logo ao doutor, a melhor opção será enfrentar a ameaça de contrair a peste, reduzida pelas medidas de proteção, usando máscara e evitando contatos no percurso até o consultório. As virtudes prudência – evitar adoecer – e coragem – enfrentar, se necessário – aliam-se ao conhecimento da ciência e da medicina, além da justiça consigo, evitando fazer mal a si própria.

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–> Fonte: A Tarde

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