Brasil
Sem acordo, processo entre Arquidiocese e Irmandade do Senhor do Bonfim terá 3ª audiência no TJ-BA
A audiência que tentava uma conciliação entre a Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor do Bonfim terminou mais uma vez sem acordo entre as partes. Nesta segunda-feira (13), um segundo encontro buscou uma resolução para o caso. No entanto, segundo informações obtidas pela reportagem do Bahia Notícias, o encontro não teve êxito e ambas partes não chegaram a um denominador comum.
Com isso, uma nova audiência foi marcada para tentar resolver o embate entre as duas partes. De acordo com as informações apuradas pelo BN, o terceiro encontro deve acontecer no próximo dia 10 de junho no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
As audiências, de cunho eminentemente conciliatório, foram realizadas com o objetivo de decidir a posse e administração da Irmandade e Devoção do Senhor do Bonfim. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.
RELEMBRE O CASO
O processo no TJ-BA foi iniciado após divergências entre o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, e a irmandade. O caso se iniciou na Justiça, quando um novo juiz da Irmandade afastou o padre da vaga de capelão da Devoção, estando somente como reitor da Basílica, podendo celebrar missas.
O processo foi iniciado após divergências entre o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, e a irmandade (relembre aqui). A Justiça foi acionada quando um novo juiz da Irmandade afastou o padre da vaga de capelão da Devoção, estando somente como reitor da Basílica, podendo celebrar missas.
Segundo um grupo da irmandade, alguns problemas relacionados à administração do espaço motivaram a ação. Antes, os voluntários da Basílica Santuário da Igreja do Bonfim denunciaram que o reitor do templo, Padre Edson Menezes, estaria sendo perseguido por alguns membros da irmandade da igreja.
Ainda neste cenário, a Arquidiocese de Salvador nomeou na época, uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o Padre Edson Menezes, e a devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
Porém a Justiça acatou depois uma liminar e suspendeu a intervenção na Irmandade do Senhor do Bonfim.
Logo depois, no mês de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) devolveu a gestão da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim à Arquidiocese de Salvador – deixando para esta a escolha do pároco, ao invés da Irmandade do Nosso Senhor do Bonfim.
Fonte: Bahia Notícias