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Ministro se irrita com fala de presidente do STM e sugere que estude história; entenda

O ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Carlos Augusto Amaral Oliveira, sugeriu que a presidente da Corte Militar, Maria Elizabeth Rocha, estude mais a história do país após pedir desculpas, em ato ecumênico, às vítimas torturadas e mortas durante o regime militar. A declaração de Rocha foi feita no ato interreligioso que lembrou o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em São Paulo, no sábado (25).

“Em relação ao conteúdo do que a presidente expressou, não me cabe aqui comentar, uma vez que a liberdade de opinião sobre tudo e qualquer coisa é uma garantia constitucional, podendo cada um ter a sua, por mais absurda que possa ser. Expresso, no entanto, a minha total discordância quando falo em nome desse tribunal, o que inclui esse plenário e, obviamente, não inclui”, disse Oliveira, que é tenente-brigadeiro do ar da Aeronáutica.

“Registro que não lhe deleguei mandato e nego essa delegação agora e peço o registro disso. E nem isso acho que tenha sido feito por ocasião da sua eleição à presidência, para manifestar-se em meu nome em temas que nada têm a ver com as competências constitucionais afetas a este tribunal. Eu peço o registro dessa minha manifestação, uma vez que no futuro esses posicionamentos dos quais eu discordo certamente serão objeto de estudo dos arqueólogos da história, que tenho certeza ficarão intrigados por uma suposta humanidade a tema que certamente exige reflexão da sociedade, mas que o posicionamento da excelentíssima senhora presidente nada agrega pela superficialidade e abordagem política em um evento que entendia ser ecumênico”.

Em seguinda, complementou: “Embora a ela eu sugira estudar um pouco mais de história do tribunal para opinar sobre a situação no período histórico a que ela se referiu”.

Fonte: BNews

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